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Fundação Marcopolo/Banco de dados/Divulgação

Mais de três décadas depois de um time de futebol ter dado o pontapé inicial, a Fundação Marcopolo é hoje uma instituição que implementa projetos em diferentes áreas, mas com destaque para ações na educação, cultura e esporte. Se, no começo, em 1956, quando foi criado o Grêmio Atlético Nicola a ideia era manter o time de futebol que depois passou a congregar diversas modalidades esportivas, ao festejar 35 anos na próxima quinta-feira (25) a Fundação se fortalece contemplando ações para os funcionários da empresa, filhos de funcionários e a sociedade civil.

Na área da Cultura, um dos braços mais recentes de atuação da Fundação Marcopolo é a Escola Marcopolo de Criatividade (EMC). Em seu segundo ano de funcionamento, a EMC oferece oficinas de criatividade, cinema, teatro, desenho, artesanato, pensamento computacional e aulas de música, com práticas de canto, percussão e trompete. Estudantes de projetos sociais, alunos das escolas do projeto Escolas e filhos de funcionários frequentam atividades nos turnos de manhã e tarde. A Escola tem atuação em Caxias do Sul, Farroupilha e São Mateus, no Espírito Santo.

Em Caxias, nas quintas-feiras, os estudantes participam ainda da Usina Criativa, série de encontros de formação e ampliação de repertório que inclui artes até liderança e empreendedorismo, e também visitas a espaços culturais da cidade como museus, centros culturais e galerias. Outro equipamento para a promoção e difusão da cultura é o ônibus-palco, montado especialmente pela Marcopolo para a apresentação de espetáculos em escolas e outros espaços da comunidade.

Na área de esportes existem também diversas iniciativas. Os jogos internos entre os funcionários das unidades de Caxias e São Mateus mobilizam até 4 mil funcionários. Também é mantida uma Escola de Esportes, com basquete, tênis, vôlei, futebol de salão e futebol de campo frequentada pelos filhos dos funcionários. E um projeto desenvolvido com recursos do Pró-Esporte atende 100 crianças da comunidade na prática do futebol. A iniciativa é da Associação dos Pais e Amigos do Futebol (Apafut) em parceria com a Tecnofrio.

Conforme o coordenador de Esportes da Fundação Marcopolo, Lucas Roberto Zanotti, as iniciativas nesta área são fundamentais para a integração dos funcionários e também têm um aspecto social importante.

"O esporte é um agente transformador de pensamentos, aquele que o vivencia pratica saúde, educação e bem-estar individual e coletivo", diz Zanotti.

A educação é outro foco importante de atuação da Fundação Marcopolo, que há 20 anos implementa o Projeto Escolas. A iniciativa surgiu em 2003 após um mapeamento feito junto aos colaboradores da Marcopolo que sugeriram que a Fundação Marcopolo realizasse um trabalho educativo nas escolas de Caxias. Atualmente são escolas apoiadas: Armindo Turra, Presidente Tancredo de Almeida Neves, Ruben Bento Alves, Vitorio Rech Segundo e uma escola contemplada, que é a Senador Teotônio Vilela.

Nas suas duas décadas de atuação, o Projeto Escola chegou a mais de 30 mil estudantes, de 20 escolas públicas. Além das ações no ambiente pedagógico, a iniciativa também executa projetos pedagógicos, melhorias arquitetônicas, favorecendo ações de autoestima e qualificando os laços humanos no espaço escolar.

O coordenador da Fundação Marcopolo, Luciano Balen, destaca a importância das atividades e do histórico de ações em 35 anos de funcionamento da instituição.

"Vivemos um momento importantíssimo para a juventude deste país. Uma espécie de divisor de águas. Nossos jovens tem acesso a uma infinidade de conhecimento que está disponível na palma de suas mãos. A internet criou a falsa ilusão de que não é preciso ter o conhecimento. Nosso trabalho como Fundação Marcopolo é abrir as capacidades interpretativas e de criatividade dos jovens das escolas em que atuamos. É promover cidadania e livre acesso", diz Balen.

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