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Funcionários da Codeca, em Caxias, protestam contra redução do adicional de insalubridade

Em nota, direção da empresa diz medida está dentro das normas legais vigentes

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
17.06.2021 - 19h30min

Reprodução/Divulgação
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Um grupo de funcionários do Departamento da Construção Civil (DCC) da Codeca realizou um protesto contra a redução do adicional de insalubridade de 40% para 20%. Eles reivindicam que a empresa realize uma perícia no local de trabalho para comprovar a necessidade ou não do corte do benefício e reclamam ainda da falta de equipamentos de proteção individual (EPIs).

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Para chamar a atenção, os funcionários do DCC bloquearam os portões da empresa e impediram a saída de trabalhadores da operação tapa-buracos, e dos setores da capina e da coleta de resíduos.

Com a diretora-presidente e o diretor operacional, Helen Machado (PSDB) e Rafael Tregansin, respectivamente, afastados devido ao diagnóstico do coronavírus, os funcionários negociaram com a gerente de Recursos Humanos e Qualidade, Fernanda Girelli. O chefe do Gabinete do prefeito Adiló Didomenico (PSDB), Cristiano Becker da Silva (PTB) e a vereadora Denise Pessôa (PT) acompanharam as negociações dos servidores com a direção.

O funcionário do DCC, Fabiano Francisco da Costa, disse que a empresa se comprometeu em agendar perícias para definir a necessidade dos cortes.

"A gente conversou com os outros colegas e eles aceitaram nos apoiar (na paralisação). Vão tirar o benefício que a gente conquistou. O corte da insalubridade não vai salvar uma dívida de R$ 30 milhões", disse o trabalhador.

Em nota, a Codeca comentou sobre as dificuldades financeiras e os ajustes implantados para reduzir o gasto com a folha de pagamento. Segundo a empresa, no primeiro quadrimestre, 84% da receita foi comprometida com a folha de pagamento, e em abril, 98% dos recursos da empresa foram destinados para as despesas de pessoal.

"Para que a empresa se mantenha viva e para a manutenção do emprego de 1,2 mil trabalhadores, esta administração está buscando diversas formas de redução de custos dentro das normas legais e vigentes e captação de novas receitas. Avaliações técnicas estão sendo feitas em todos setores. Já foram reduzidos, por exemplo, cargos de liderança, valores de horas extras entre outras", diz um trecho da nota.

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