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Fábio Rausch/Câmara de Caxias/Divulgação

A audiência pública conjunta da Assembleia Legislativa e da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul recebeu na noite desta quinta-feira (27), a oferta do prédio do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul (UCS), para sediar a futura extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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A previsão do Ministério da Educação (MEC) é de, em 2025, num investimento de R$ 60 milhões, pôr a nova estrutura em funcionamento. Mais de 200 pessoas lotaram o plenário e a galeria do Legislativo.

A entrega do documento da Fundação Universidade de Caxias do Sul (Fucs) coube ao procurador-geral Maurício Gravina e ao CEO Germano Schwartz. Eles se reportaram aos integrantes da mesa diretiva dos trabalhos: deputada federal Denise Pessôa (PT); deputado estadual Pepe Vargas (PT), a vice-prefeita caxiense, Paula Ioris (PSDB), a vereadora Rose Frigeri (PT), que preside a frente parlamentar da Casa dedicada ao pleito, e Gilmar Peruzzo (MDB), vereador de Nova Prata e presidente do Parlamento Regional.

Schwartz destacou que o Campus 8 apresenta geografia estratégica na interligação entre Caxias e os municípios vizinhos. Sustentou que a estrutura possui condições de operação conforme as diretrizes do MEC.

Ao término da audiência, Pepe e Rose anunciaram a formação de um comitê com representantes do setor público e da sociedade civil organizada, para levar adiante as discussões em torno da nova extensão da UFRGS. Além da sede, o debate se volta para a definição de quais cursos serão disponibilizados.

Enquanto isso, a diretora de Educação Superior do MEC, Tania Mara Francisco, apontou para que a grade curricular atenda às vocações regionais. Na mesma linha, a vice-prefeita salientou que a concretização do ensino público passa por um diversificado leque de cursos.

Interlocutora do pleito junto à União e responsável pelo anúncio da vinda da UFRGS para a região, Denise afirmou que Caxias é o único município da região Sul a ser contemplado entre as 10 novas universidades federais do Brasil. Para ela, a extensão será o embrião de uma futura universidade específica da Serra gaúcha, seguindo o percurso da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), cujo início foi como um braço da UFRGS.

O presidente do Parlamento Regional apresentou propostas para o ensino público, na Serra. Entre os temas sugeridos por Peruzzo, estão: consolidar uma universidade autônoma e independente, sob a denominação de Universidade Federal da Serra Gaúcha, a partir da experiência como extensão da UFRGS; dois espaços físicos para a futura universidade pública, na região, sendo um entre Caxias e Farroupilha e outro nas imediações de Nova Prata.

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