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André Tajes/Divulgação

Um dos efeitos da catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul no mês de maio é a migração. Caxias do Sul tem percebido essa movimentação nos atendimentos que disponibiliza à população, o que mais uma vez reforça o papel que o Município tem, de ser uma referência nacional quando se trata da oferta de serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

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Esse trabalho de receber as famílias que buscam Caxias do Sul para recomeçar soma-se a outro, iniciado nos primeiros dias de maio, de suporte as centenas de núcleos familiares caxienses que também foram atingidos pelas chuvas.

Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) podem ser considerados a principal porta de entrada para acesso aos serviços socioassistenciais. Em Caxias são seis desses serviços distribuídos pela cidade e que tem notado um aumento significativo de atendimentos a famílias vindas de outras cidades do Estado, como Eldorado do Sul, Canoas, Porto Alegre, Muçum, São Leopoldo, Porto Alegre, Feliz e até mesmo Rio Grande, no Sul do Estado e que também foi fortemente atingida por enchentes.

O Cras Sudeste, por exemplo, localizado no Bairro Planalto e que serve de referência também para os bairros do entorno, ao longo do mês de maio recebeu 14 núcleos familiares vindos de outros municípios.

Já no Cras Sul, localizado no Bairro Bom Pastor, foram nove famílias cadastradas no último mês que eram oriundas de outras regiões do Rio Grande do Sul.

São grupos familiares inteiros que precisam adaptar-se a uma nova cidade e, consequentemente, a uma nova realidade. Mesmo aquelas que tem em Caxias familiares como referência, demandam a rede socioassistencial para os mais diversos encaminhamentos. O recomeço em uma nova cidade requer, por exemplo, a matrícula dos filhos na rede escolar, a busca por serviços de saúde e o auxílio para a entrada no mercado de trabalho.

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