Ex-prefeito de Caxias do Sul defende voto nulo no segundo turno

Giovani Boff/Divulgação

O ex-prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (Republicanos), tem se dedicado a fazer campanha pelo voto nulo no segundo turno da eleição municipal do próximo domingo (29). Nos últimos dias, ele tem escrito algumas frases com suas justificativas. No final da tarde desta quarta-feira (25), ele publicou a seguinte mensagem em uma rede social:

“Nem 13 nem 45, é Nulo! Pra piorar, quem votar no Adiló 45 votará no FRIZZO & Cia”, escreveu o ex-prefeito.

Sem dar explicações, Guerra descarta o voto no candidato Pepe Vargas (PT), mas o motivo seria por divergências ideológicas.

Para não votar em Adiló Didomenico (PSDB), Guerra tem pelo menos dois motivos. Na mensagem, o ex-prefeito sugere que o vice-prefeito Elói Frizzo (PSB) estaria no Governo Adiló, caso o candidato tucano vença a eleição. Em 2013, Guerra, então vereador, foi expulso do PSDB, partido que abriga a candidatura de Adiló, e da candidata a vice, Paula Ioris.

O ex-candidato a prefeito Júlio Freitas (Republicanos) também tem defendido o voto nulo em suas redes sociais. Depois do ex-candidato a vereador Alaor Barbosa (Republicanos) participar do lançamento do comitê suprapartidário de apoio a candidatura de Pepe, na sexta (20), Freitas reforçou que o partido não apoiará nenhum candidato no segundo turno.

“Continuamos tendo o entendimento de que não podemos nos alinhar a uma candidatura de esquerda, cujo partido acabou com o país em sucessivos escândalos de corrupção. E muito menos apoiar as velhas raposas da política caxiense, que já estão juntas novamente para quebrar Caxias do Sul e lotear a prefeitura de novo, com conchavos e conluios disfarçados de "diálogo”, escreveu Freitas.

Apesar das críticas ao PT e aos demais partidos de esquerda, em São Leopoldo, o prefeito Ary Vanazzi (PT), foi reeleito com uma coligação por PCdoB, PTB,PDT, PSB e Republicanos.

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