Estudantes de escolas municipais de Caxias receberão kit de uniforme

Letícia Kreling/Divulgação

Apesar dos questionamentos quanto ao prazo tardio, a continuidade para o ano que vem e a prioridade para a melhoria de infraestrutura nas escolas apontadas por alguns vereadores na sessão de quinta-feira (17), a Câmara Municipal de Caxias do Sul aprovou, por unanimidade, na plenária desta terça (21), o projeto de lei que irá conceder 42 mil kit de uniformes escolares (cada um terá, pelo menos, camiseta manga longa/curta, calça e jaqueta, bermuda/short ou saia, um par de meias e outro de tênis).

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O Executivo municipal prevê um investimento de R$ 9,1 milhões, recursos do Governo Federal, por meio do programa Salário Educação. Os kits serão distribuídos para todos os alunos das 83 escolas da rede municipal de ensino, para uso diário.

Na discussão do projeto de lei, o vereador Lucas Caregnato (PT), voltou a reclamar sobre a falta de diálogo da administração municipal com a comunidade escolar, demonstrou preocupação com o atraso para a entrega dos uniformes para os estudantes e apontou a falta de organização da administração municipal.

Preocupado em manter o kit escolar para o próximo ano letivo, o vereador Renato Oliveira (PCdoB), propôs que o Executivo municipal encaminhe um novo projeto de lei para garantir uniformes para 2022.

O vereador Maurício Marcon (sem partido), sugeriu que se os uniformes ficarem prontos entre o final de outubro e o início de dezembro, que sejam distribuídos aos alunos no início do próximo ano letivo.

"Não adianta nós distribuir picolé em julho! Não faz sentido. Então vamos se organizar para que esse projeto seja sucesso, que tenha o respaldo da comunidade. Não basta nós irmos lá e apenas entregar uma sacola de roupa quente em final de novembro ou começo de dezembro", disse Marcon.

O líder do Governo Adiló Didomenico (PSDB) na Câmara, vereador Olmir Cadore (PSDB), agradeceu os votos dos colegas. Ele repassou a manifestação de Adiló sobre alguns questionamentos. Disse que o projeto proposto pela administração Daniel Guerra (sem partido), foi rejeitado (o projeto não foi votado) devido ao custo de R$ 22 milhões, e que a situação financeira das famílias, na ocasião, era melhor em comparação com o período da pandemia.

Cadore confirmou que Adiló pretende adotar para os próximos anos a distribuição de uniforme escolar por meio do projeto que troca os kits por coleta de material reciclável.

"Ele (Adiló) está se comprometendo a avaliar isso também. Porque achou importante e já tinha isso em mente e com certeza vai por em prática aquela sugestão do reciclável que o vereador (Maurício) Scalco se posicionou", informou o líder de governo.

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