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Gabriel Izidoro/Banco de dados/Divulgação

As educadoras que atuam nas creches de Caxias do Sul anunciam uma greve geral a partir desta segunda-feira (12). O Sindicato dos Empregados em Entidades, Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional de Caxias do Sul (Senalba/Caxias) reivindica aumento de salário de 15%. O governo municipal mantém a concessão 5,78% de aumento, retroativo a 1º de abril. A categoria irá se manifestar em frente à Secretaria Municipal da Educação (Smed). Com a decisão, as 48 escolas de Educação Infantil do Município estão fechadas, e atinge aproximadamente 6 mil crianças e suas famílias.

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A greve havia sido suspensa no dia 21 de maio, após mediação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), entre os representantes do Sindicato dos Empregados em Entidades, Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional de Caxias do Sul (Senalba/Caxias), das três entidades responsáveis pela gestão das creches, e do Município de Caxias. Na ocasião, ficou acordado a criação de um grupo de trabalho para, no prazo de 10 dias, apresentar propostas objetivas a respeito das reivindicações.

Em nota, a administração do prefeito Adiló Didomenico (PSDB), afirma que a medida é descabida, inoportuna e prejudicial às famílias que mantêm seus filhos nas escolas infantis.

"A Prefeitura lamenta a decisão que vai prejudicar milhares de famílias. O Município assinala que todos os direitos dos funcionários estão garantidos, incluindo salários pagos em dia, além de existir uma comissão de negociação tratando das reivindicações".

O governo municipal orienta que diante da paralisação temporária das aulas, as famílias não enviem as crianças às escolas de Educação Infantil e busquem organizar suas rotinas da melhor forma possível.

Em outro trecho, a nota diz que as organizações de gestão compartilhada e a administração municipal seguem trabalhando no atendimento a todas as demandas possíveis, que extrapolam o acordo coletivo 2022-2024. Uma das definições já adotadas é que reuniões pedagógicas passem a ocorrer também por videoconferência de forma híbrida em junho. A partir de julho, serão presenciais e híbridas. O diálogo segue aberto em torno do transporte dos trabalhadores e outros temas.

Uma nova audiência de conciliação está marcada para o dia 19 de junho, às 10h, na 4ª Vara Regional do Trabalho, em Caxias.

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