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Isaac Merlo/Divulgação

Depois de serem arrastadas pelas fortes chuvas de maio no Rio Grande do Sul, as pontes que ligam os municípios de Cotiporã a Bento Gonçalves e a Dois Lajeados serão reconstruídas por meio do Programa de Aceleração Pontes do Sul.

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Idealizado pelo engenheiro Jeferson Dal Bello, responsável por assinar o projeto e gerenciar a execução da nova ponte entre Nova Roma do Sul e Farroupilha, o programa conecta diversos atores que podem contribuir para a reconstrução do Estado. Os dois contratos já foram assinados, e os detalhes de cada obra estão listados abaixo.

A ponte de ferro de Nova Roma do Sul foi levada pela enchente de setembro de 2023, gerando uma mobilização da comunidade que resultou em uma obra que é um sinônimo de excelência. Em 120 dias, a JB Engenharia projetou e reconstruiu a ligação, uma das poucas que resistiram às fortes de chuvas de maio de 2024, classificada entre as maiores catástrofes climáticas do mundo.

Com essa tecnologia testada e aprovada e diante do aumento no número de pontes destruídas no Estado, Dal Bello pensou em como poderia contribuir para a reconstrução do Rio Grande do Sul, surgindo assim o programa Pontes do Sul.

"Este programa estabelece vínculos entre diversos protagonistas essenciais neste momento: fornecedores de matéria-prima, mão de obra, parceiros e aqueles que necessitam de pontes", ressalta ele, destacando que a tecnologia utilizada pela JB Engenharia acelera a execução das obras, reduzindo significativamente os prejuízos causados pela falta de infraestrutura.

Convidada a participar desse projeto ainda na fase de idealização, a Alsus Infra juntou-se a Dal Bello como a principal parceira. A empresa atuou fortemente na liberação de estradas prejudicadas por deslizamentos, no auge das chuvas, e está colocando sua expertise a serviço do programa.

"Temos mais de 30 anos de experiência em obras de grande porte, como rodovias, pontes, barragens e túneis, entre outras, e estamos no Pontes do Sul para contribuir para o restabelecimento das ligações gaúchas, acelerando o retorno da qualidade de vida das pessoas e a recuperação da economia do Estado", ressalta o gerente comercial Guilherme Sartor.

Contratos já assinados

Ponte entre Cotiporã e Bento Gonçalves
Custo: R$ 4.578.660,55
Financiadores: Prefeitura de Cotiporã e Defesa Civil
Duração da obra: 120 dias, com condições favoráveis do clima

Ponte entre Cotiporã e Dois Lajeados
Custo: em torno de R$ 3 milhões
Financiadores: a Câmara de Indústria, Comércio, Agronegócio e Serviços de Guaporé e a Associação Caminhos do Vale e da Serra, ao lado de outros parceiros, estão promovendo eventos para arrecadar recursos e recebem doações por meio da chave Pix CNPJ: 00.371.999/0001-85 - destinatário: ACISA.
Duração da obra: 120 dias, com condições favoráveis do clima

Como funciona o programa

O site www.pontesdosul.com.br tem formulários para três agentes fundamentais.

:: Quem precisa de ponte
:: Quem quer ser parceiro ajudando de alguma forma no custo
:: Quem pode oferecer serviços de integração (obras das cabeceiras)

A partir dos cadastros, a JB Engenharia confere a necessidade, avalia a viabilidade e oferece o projeto mais adequado.
Conforme o investimento for captado - seja via comunidade, poder público, empresas privadas -, a obra é executada com a velocidade que o Rio Grande do Sul precisa.

Outros projetos

O programa Pontes do Sul apresentou, e está em fase de avaliação, e pode resolver com agilidade o problema existente no Município de Feliz, cuja ligação está bloqueada, impactando diretamente na redução do turismo na Região das Hortênsias.

Já um projeto que está em fase conclusiva refere-se a uma ponte na cidade de Santa Tereza. Essa obra, se confirmada, será mais um case do hub que o programa Pontes do Sul pretende ser.

"Temos uma grande empresa da Serra Gaúcha disposta a financiar o projeto, a Prefeitura entra com os integradores para as cabeceiras e a JB com a tecnologia que contribui para a aceleração da obra. Acreditamos que o Estado só vai se reerguer se somarmos forças, e a nossa plataforma está pronta para unir o Rio Grande”, finaliza Dal Bello.

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