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Empossados novos integrantes da Comissão da Maesa, de Caxias

Grupo é composto por representantes do Executivo, Legislativo e de entidades da sociedade civil

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
22.06.2021 - 13h25min

João Pedro Bressan/Divulgação
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Os novos integrantes da Comissão Especial de Acompanhamento do Projeto de Uso e Gestão do Complexo Cultural e Turístico Maesa foram empossados nesta segunda-feira (21), e receberam um conjunto de informações sobre o andamento do processo de ocupação do espaço. O grupo é formado por 27 pessoas, que representam do Executivo, Legislativo e diferentes setores da comunidade de Caxias do Sul.

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A secretária da Cultura, Aline Zilli, que coordenará os trabalhos da comissão, destacou que o complexo faz parte da história e da memória da cidade. Indicou que a ocupação futura do espaço deve ser viva, aberta e atrativa à cidade.

"Vamos trabalhar em torno de um projeto que promova o desenvolvimento econômico e social, e privilegie a cultura e o turismo. Vamos pensar em todos os eixos possíveis", assinalou.

A vice-prefeita Paula Ioris (PSDB), ressaltou que o trabalho de ocupação é complexo, o que exige dedicação de todos os envolvidos de forma direta e da própria comunidade.

"Já existe a sensação de que Caxias ganhará outra dimensão, será outra cidade, a partir do uso do espaço", projetou.

Ela reforçou que o projeto merece atenção de todos os segmentos e um trabalho coletivo com diferentes olhares para a superação de dificuldades que poderão surgir.

"Precisamos pensar na cultura, em espaços de lazer, em áreas para exposições de arte. Mas com a clareza de que o complexo deve ser sustentável. Atualmente, já temos vários espaços públicos que sofrem com a falta de manutenção, basicamente pela carência de recursos", assinalou.

O prefeito Adiló Didomenico (PSDB), enfatizou a importância das pessoas que participaram deste projeto desde seu início, em 2013, quando o governo doou a área ao Município e fixou diretrizes para a ocupação.

"O uso deve ser racional e economicamente sustentável. Caso contrário, vai virar um elefante branco", alertou o prefeito.

Defendeu que é preciso sabedoria, competência e diálogo aberto para formatar o conceito mais adequado para ocupação da Maesa.

"Este grupo tem a responsabilidade de dar a melhor destinação ao complexo", enfatizou.

Plano geral

A secretária do Planejamento, Margarete Bender, informou que entre o final de julho e início de agosto estará concluído o diagnóstico do conjunto dos blocos edificados, com indicação das intervenções necessárias. O trabalho está sendo executado pelo escritório Matias Revello Vazquez Arquitetos Ltda, vencedor da concorrência para o serviço de elaboração do Plano Geral do conjunto edificado da Maesa. A secretária acrescentou ser possível, legalmente, a solicitação de aditivo para o prazo contratado.

Ela adiantou que já foram catalogados e tombados os equipamentos vinculados à massa falida que farão parte de um futuro memorial sobre a indústria metalúrgica. Como contrapartida, a Prefeitura, em acordo com o administrador da massa, fará a retirada e dará destino à areia de fundição que ainda está no prédio.

Mudança na legislação

O secretário de Parcerias Estratégicas e Gestão de Recursos, Maurício Batista, detalhou o momento atual, que inclui uma solicitação de mudança na legislação, que cabe ao Estado e à Assembleia Legislativa, para ampliar o escopo de ocupação do complexo. Originalmente, deveria ser apenas para uso por serviços públicos. Se aprovada a mudança, será possível firmar parceria público-privada (PPP) ou definir concessões para que um investidor se responsabilize pela recuperação e se remunere com serviços privados que venham a ser instalados no local.

"Sob hipótese alguma está se propondo a venda do imóvel, que continuará sendo sempre público", reforçou.

Com esta mudança também haverá suspensão dos prazos inicialmente definidos, com proposição de novos, que estenderiam o processo de ocupação até 2024.

Batista assinalou que todo este encaminhamento será acompanhado por workshops com setores da comunidade, audiências públicas e aprovação pela Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.

"O objetivo é buscar o consenso em torno da ocupação. Logicamente, sempre haverá vozes divergentes, mas é preciso pensar em toda a cidade", frisou.

O próximo encontro da comissão deve ser programado para o início de agosto, assim que for entregue, oficialmente, o diagnóstico sobre a situação do prédio da Maesa.

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