Eleição para presidência Câmara de Caxias terá chapa de oposição

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Os vereadores Alexandre Bortoluz (PP), Elisandro Fiuza (Republicanos), Maurício Marcon (Podemos), Maurício Scalco (Novo) e Sandro Fantinel (Patriota) anunciaram na manhã desta terça-feira (29), a formação de uma chapa formada por partidos de direita para a disputa à presidência da Câmara de Caxias do Sul. Bortoluz e Fiuza, concorrem, a presidente e vice, respectivamente.

Um acordo informal prevê o rodízio na presidência do Legislativo caxiense entre os partidos que receberam o maior número de votos na útima eleição e que tem as maiores bancadas. Nesta legislatura, as siglas são: PTB, PT, PSB e PSDB. Em 2021, o cargo de presidente foi ocupado por Velocino Uez (PTB), neste ano a vereadora Denise Pessôa (PT) preside a Mesa Diretora. Em 2023, o nome do vereador Zé Dambrós (PSB) é o indicado para ocupar a função.

Durante a transmissão da live, os parlamentares que formam a chapa de oposição ressaltaram que a decisão não é contra Dambrós, mas contrária ao PSB – partido do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que integra a chapa do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os parlamentares reforçaram que a chapa está aberta para o ingresso de outros vereadores. O bloco anti-PT da Câmara é formado ainda pelos vereadores Adriano Bressan (PTB), Gládis Frizzo (MDB) e Ricardo Daneluz (PDT). Os três não participaram do lançamento.

Bortoluz disse que é com "grande satisfação que faz essa movimentação".

"A gente precisa manter esse posicionamento. (...) Para a gente continuar nesse rumo de que a gente consiga fazer um trabalho correto, de direita, dos posicionamentos de liberdade de expressão, de Deus, pátria e família", comentou o progressista.

Para Fiuza, a proposta conta com o princípio de independência.

"A proposta de estabelecermos essa chapa com o presidente Bortola (...) Respeitando o que o nosso público acredita na gente nos princípios e valores da família e da fé. Temos uma posição de uma chapa de direita", afirmou.

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