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Eventos climáticos

Eduardo Leite pede a Lula mais ajuda para efeitos da chuva no RS

Governador alerta que previsão é de chuvas intensas nos próximos meses

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
28.09.2023 - 09h28min

Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O governador do Rio de Grande do Sul, Eduardo Leite, foi recebido nesta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir a situação no Estado, que vive uma onda de eventos climáticos intensos causados pelo fenômeno El Niño, que provoca tempestades, alagamentos, ventania e outras intempéries. Segundo Leite, o ciclo de chuvas continuará intenso no Estado ao longo dos próximos três meses, de acordo com as previsões já apuradas.

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"O que eu trago aqui ao presidente é a necessidade de nós estarmos, mais do que nunca, muito próximos, Governo Federal, Governo do Estado, assim como cada um dos municípios, para enfrentar tudo o que vem pela frente. Não apenas a reconstrução do que se passou, como também estarmos juntos para enfrentar o que vier, granizo, chuva, ventos, por conta desse fenômeno de super El Niño, que vai recair especialmente sobre o Rio Grande do Sul, no território brasileiro, com chuvas muito intensas ao longo dos próximos meses", afirmou o governador a jornalistas, após a reunião.

Lula e Leite tiveram uma reunião reservada, que depois foi ampliada com a presença de ministros, integrantes do governo estadual e de parlamentares federais gaúchos. Em postagem numa rede social, Lula reafirmou o apoio do Governo Federal ao Rio Grande do Sul. Ele também anunciou que uma nova comitiva de ministros irá ao Estado nesta quinta (28) monitorar a situação. O grupo deverá ser integrado pela primeira-dama Janja Silva.

"Desde o começo, o Governo Federal atuou e segue atuando para atender as demandas locais, destinando estrutura e recursos necessários para enfrentar as chuvas. Uma comitiva do Governo Federal voltará nesta quinta-feira ao Estado para fortalecer as ações em parceria com o Governo do Estado e municípios. O Brasil sempre será solidário e o Governo Federal atuante quando uma região do país enfrentar dificuldades, seja as chuvas em excesso no Rio Grande do Sul, ou a queda no nível dos rios como no Amazonas, que dificulta o abastecimento de cidades daquele Estado", destacou o presidente.

No início do mês, o Rio Grande do Sul foi devastado pela passagem de um ciclone extratropical, que deixou milhares de desabrigados e dezenas de mortos. Entre as medidas de apoio, o presidente anunciou a concessão de R$ 1 bilhão em empréstimos subsidiados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para ajudar empresas e negócios afetados pelas chuvas, além da liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para mais 354 mil trabalhadores com carteira assinada.

Sistema de alerta

Durante a reunião, Leite pediu que seja implantado, de forma prioritária no Rio Grande do Sul, um sistema de alerta de celulares que interrompe o funcionamento do aparelho para mobilizar a população, em caso de emergência.

"Aquilo que funciona em outros países e, aqui no Brasil, começa a ser testado num projeto piloto, [são] alertas que interrompem os celulares, não apenas SMS ou mensagem WhatsApp, mas interrompem os celulares para alertar as pessoas", explicou.

Novos recursos

Além das medidas de retomada econômica, com a concessão de crédito e acesso a fundos, o governador pediu também que o Governo Federal disponibilize auxílio emergencial aos trabalhadores do Estado, bem como recursos que ajudem as empresas, inclusive as de grande porte, que paralisaram as atividades, a pagarem o salário dos funcionários.

Outro ponto abordado na reunião pelo governador foi a flexibilização de regras do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

"Agora, estamos sendo demandados excepcionalmente nos nossos orçamentos para atender necessidade dos municípios", disse o governador. O RRF impõe uma série de regras rígidas de gasto público para estados que possuem alta dívida com a União.

Após a cidade de Porto Alegre registrar o inverno mais chuvoso em 62 anos, o nível do Lago Guaíba, que banha a capital gaúcha, transbordou, ao chegar a 3,18 metros nesta quarta, 18 centímetros acima do limite, na maior marca registrada desde 1941, quando as águas chegaram a 4,75 metros no centro histórico, segundo a Prefeitura de Porto Alegre.

Vídeos gravados por moradores mostram a água atingindo calçadas, ruas e avenidas. Nesta quarta, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul alertou 20 municípios para risco de inundações e outros danos em razão de grandes volumes de chuvas.

A previsão é de temporais, descargas elétricas, eventual queda de granizo, fortes ventos e grande quantidade de chuva, que podem causar enchentes e outros danos. As chuvas podem chegar a 100 milímetros. Agência Brasil

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