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Dos parreirais tupiniquins à taça do brasileiro

Deisi da Costa, sommelier

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
20.09.2023 - 11h37min

Arquivo pessoal/Divulgação
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O vinho acompanha de perto a história da civilização. A mitologia grega o associa ao deus Dionísio e a romana, a Baco. Para o cristianismo, é um símbolo da Ceia. Tornou-se um elemento importante no fomento à econômica, à política e ao sociocultural da humanidade.

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Conhecer um pouco sobre o vinho, portanto, supõe bem mais do que escolher taças, manter a temperatura adequada e harmonizar. Implica em circular pela história e pela geografia, e em acumular conhecimento suficiente para descartar superficialidades.

Importa reforçar que não existem regras imutáveis, principalmente em tempos de pós-modernidade. Do contrário, corre-se o risco de transformar afirmações até pouco indiscutíveis em verdadeiras fake news. É fundamental considerar a especificidade de culturas, as características ambientais, os contextos, as situações e os gostos pessoais. Então, sim, se estará autorizado a discutir apreciação, vocabulário, etiqueta e serviço.

Importa ainda saber como guardar e bem conservar o vinho, ter noção da idade média do vinho para consumo, ler/interpretar o rótulo, e respeitar a temperatura ideal para cada tipo, a sucessão de vinhos e a harmonização.

Saber tudo sobre vinhos cabe a especialistas, experts, sommeliers, profissionais do setor, inclusive por respeito ao tipo de relação que mantêm com a bebida. Aquele indivíduo que quer apenas entregar-se ao prazer de degustar a bebida não precisa desistir de apreciá-la.

Quem estiver disposto a aventurar-se por essa seara deve saber que há basicamente três tipos de vinhos: o branco, o tinto e o rosé. A partir daí, um mundo se descortina.

A essa altura, muitos já fecharam a carta, optando por água, suco ou refrigerante. Outros, mais audaciosos, foram em frente, deixando que os mais experientes tomassem a liderança. Degustar e observar são palavras-chave, é preciso provar com atenção, dando espaço à visão, ao aroma, ao paladar e ao tato.

Aos poucos, pelo hábito, começa-se a notar diferença no paladar e apreciar, verdadeiramente, essa bebida maravilhosa e tão aclamada. A partir de então, será apenas uma questão de preparar-se para ela sempre que der vontade.

Por isso, concluo que o vinho nunca viveu um hiato, pois sua cultura sempre se disseminou por meio dos curiosos, amantes e estudiosos/enófilos que nunca se quer se afastaram da bebida de Baco. O que vivemos hoje é uma dádiva do tempo: a cultura do vinho se estendendo pelos parreirais tupiniquins e tomando conta das taças do brasileiro.

Seja bem-vindo você acaba de aterrissar no mundo do líquido mais precioso de todos os tempos, e essa entrada não tem porta de saída!

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