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Defesa pede arquivamento de denúncia contra Sandro Fantinel

Vereador responde na Comissão de Ética por ter insinuado que parlamentares teriam coagido Adiló Didomenico a assinar o decreto do passaporte sanitário

Colunista - André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com

André Tajes/Serra em Pauta
Foto Principal - Notícia

A Subcomissão de Ética da Câmara de Caxias realizou na sexta-feira (26), a audiência de instrução da denúncia contra o vereador Sandro Fantinel (Patriota), por suposta quebra de decoro parlamentar. Protocolado pelo vereador Juliano Valim (PSD), o documento aponta que o parlamentar do Patriota teria insinuado durante uma manifestação em frente à Prefeitura de Caxias, que os 17 vereadores que assinaram uma indicação ao Executivo municipal defendendo o passaporte sanitário para a entrada em estabelecimentos de lazer teriam coagido o prefeito Adiló Didomenico (PSDB) a implantar um decreto com o mesmo teor.

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Após as oitivas dos vereadores Wagner Petrini (PSB), Ricardo Daneluz (PDT), Denise Pessôa (PT), Felipe Gremelmaier (MDB), Renato Oliveira (PCdoB), Marisol Santos (PSDB), Tatiane Frizzo (PSDB) e Estela Balardin (PT), a defesa de Fantinel pediu pelo parecer de arquivamento de denúncia.

"Não há na fala do vereador Sandro taxativamente a imputação de nenhum crime e a ninguém. Por todo o exposto, pelos depoimentos colocados aqui hoje (sexta-feira), pelos argumentos da defesa, eu pugno pelo parecer de arquivamento do caso do vereador Sandro", pediu o advogado Moser Copetti de Gois, durante o espaço da defesa.

Em sua manifestação, Fantinel disse que a denúncia denegriu a sua imagem.

"Fui denegrido, injustiçado e caluniado por um crime que não cometi. As medidas cabíveis serão tomadas", disse o denunciado.

A defesa de Fantinel também apresentou outros dois requerimentos. O primeiro questiona se há o impedimento ou não de os vereadores terem participado na condição de testemunha e após atuarem no plenário "como juiz". Já o segundo encaminhamento pediu o encerramento do processo de instrução na sexta.

Os vereadores Elisandro Fiuza (Republicanos), Olmir Cadores (PSDB), Clóvis Xuxa (PTB) e Rafael Bueno (PDT) não compareceram a audiência. Adiló justificou que não poderia comparecer por ter assumido compromisso anteriormente, mas se colocou à disposição para responder questionamentos por escrito em um prazo de 10 dias.

O trabalho foi conduzido pelo vereador Lucas Caregnato (PT), relator da Subcomisão de Etica que na analisa a denúncia. Gladis Frizzo (MDB) e Alexandre Bortoluz (PP), são vogal e revisor, respectivamente.

Valim acompanhou a audiência na plateia da sala dos comissões Geni Peteffi.

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