Prefeitura iniciou colocação de haste nesta quarta-feira e defende equipamento como medida paliativa
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31.07.2024 - 18h42min
A Prefeitura de Caxias do Sul e a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) chegaram a um acordo provisório no final da tarde desta quarta-feira (31). A empresa ameaçou retirar a haste de sustentação do semáforo instalado pela Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade na manhã desta quarta, no acesso a Forqueta.
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No final de abril, a administração municipal protocolou um projeto pedindo autorização da CSG para a instalação do semáforo para dar mais segurança aos motoristas que acessam Forqueta, e ficaria responsável pela manutenção e operacionalização do sistema.
Sem retorno da concessionária, o prefeito Adiló Didomenico (PSDB) comunicou na segunda-feira (29), o diretor do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, de que iria instalar o semáforo.
Adiló afirmou que a administração municipal recebeu a aprovação verbal da concessionária após a apresentação do projeto de instalação do semáforo. O prefeito questionou o fechamento do retorno localizado em frente a sede da Polícia Rodoviária Estadual.
"Não íamos gastar tempo se eles (concessionária) tivessem apresentado outra solução. Isso que está acontecendo aqui é um absurdo. Estão pouco se importando com a vida das pessoas. Eu quero que eles me apresentem um estudo que eles tenham feito para fechar o retorno, não tem, agora eles veem exigir que a Prefeitura faça uma série de estudos. O semáforo como paliativo é um equipamento que dá segurança. Temos o exemplo de Monte Bérico (na RS-453), que tem evitado inúmeros acidentes. Vamos buscar na Justiça o direito de o Município proteger a vida das pessoas. Eles são donos da estrada, mas não são donos da vida das pessoas", protestou Adiló.
Ao saber da intenção da concessionária em querer retirar a haste do semáforo, Adiló retornou para o acesso a Forqueta. Em vídeo, ele informou que após conversa entre Prefeitura, Polícia Rodoviária Estadual e a concessionária ficou definido a manutenção dos equipamentos instalados.
"Fala-se em uma rotatória alongada, é um equipamento seguro, moderno, mas eu continuo defendendo a ideia do semáforo como um paliativo para dar segurança a quem trafega (na RS-122) e a comunidade de Forqueta que precisa acessar o bairro", defendeu o prefeito.
Confira a nota divulgada pela assessoria de imprensa da CSG sobre a divergência com a Prefeitura.
"A CSG está buscando uma medida de curto prazo para amenizar a situação do acesso ao bairro Forqueta e vai solicitar junto ao Poder Concedente (Governo do Estado) a antecipação da rotatória alongada, que está prevista em contrato para 2026, visando a solução definitiva".
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