Para secretário de Parcerias Estratégicas e Gestão de Recursos, Maurício Batista, é preciso imprimir velocidade nas ações do governo
andre.tajes@serraempauta.com
03.09.2021 - 08h57min
Nos bastidores da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, as duas matérias polêmicas – aumento de CCs e retorno da verba de representação - já causam desconforto entre vereadores da base de Governo Adiló Didomenico (PSDB). O assunto é tratado com restrição entre os parlamentares, mas deve enfrentar resistência no plenário do Legislativo.
Nesta semana, o secretário de Parcerias Estratégicas e Gestão de Recursos, Maurício Batista, apresentou os detalhes da LDO durante audiência pública na Câmara de Vereadores.
Batista justifica que a administração tem demandas pontuais que apontam que a contratação de CCs traz vantagem financeira para o Município em comparação com a nomeação de servidores municipais. Ele ressalta a necessidade da criação de seis cargos de secretários adjuntos.
"Temos secretarias com uma certa complexidade na prestação de serviço, com muitos servidores e muitos assuntos, com várias linhas de atuação. A ideia é que o secretário adjunto divida a responsabilidade com o titular da pasta", explica o titular da pasta de Parcerias Estratégicas.
O secretário defende que o aumento de CCs não necessariamente é prejudicial aos cofres públicos. Segundo ele, é preciso imprimir velocidade nas ações do governo.
"A grande preocupação do Município é fazer uma gestão eficiente dos recursos, de controlar gastos, mas também não tem como prestar um bom serviço se não tivermos uma equipe adequada, funcionários satisfeitos e valorizados", argumenta Batista.
Leia mais:
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Parte 3 - Ex-prefeito de Caxias cortou verba de representação no terceiro dia útil de seu governo
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