O texto da LDO 2022 segue para a sanção ou veto do presidente da República, Jair Bolsonaro
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16.07.2021 - 10h27min
O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (15) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022, que determina as metas e prioridades para os gastos do governo no ano que vem. Entre os deputados, o placar de votação foi de 278 votos a favor do projeto, 145 contra e 1 abstenção. Entre os senadores, 40 a favor e 33 contra. A votação gerou polêmica. O texto inclui um fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, verbas destinadas ao financiamento eleitoral em 2022. O valor é quase o triplo do praticado nas eleições municipais de 2020.
O projeto também prevê um déficit de R$ 177,5 bilhões no ano que vem. Também projeta um salário mínimo de R$ 1.147, inflação de 3,5% e crescimento do PIB de 2,5%.
O placar de votação da bancada gaúcha foi de 16 votos a favor, nove contra e seis não votaram. O deputado federal, Paulo Caleffi (PSD), único representante da Serra, votou a favor. No Senado, Lasier Martins (Podemos) e Paulo Paim (PT) votaram contra. Já Luiz Carlos Heinze (PP) votou favorável. Veja como os deputados gaúchos votaram (abaixo).
Com a aprovação da LDO, o Congresso entrará formalmente em recesso parlamentar, entre 18 e 31 de julho. O texto segue para a sanção ou veto do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
SIM
Alceu Moreira (MDB), Bibo Nunes (PSL), Carlos Gomes (Republicanos), Covatti Filho (PP), Daniel Trzeciak (PSDB), Giovani Cherini (PL), Giovani Feltes (MDB), Jerônimo Goergen (PP), Liziane Bayer (PSB), Lucas Redecker (PSDB), Marcelo Brum (PSL), Maurício Dziedrick (PTB), Nereu Crispim (PSL), Osmar Terra (MDB), Paulo Caleffi (PSD) e Sanderson (PSL).
NÃO
Afonso Motta (PDT), Bohn Gass (PT), Fernanda Melchionna (PSOL), Heitor Schuch (PSB), Marcel van Hattem (Novo), Marcon (PT), Maria do Rosário (PT), Paulo Pimenta (PT) e Pompeo de Mattos (PDT).
NÃO VOTARAM
Afonso Hamm (PP), Henrique Fontana (PT), Marcelo Moraes (PTB), Marlon Santos (PDT), Márcio Biolchi (MDB) e Pedro Westphalen (PP).
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