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Ricardo Rech/Divulgação

A comissão provisória do PDT de Caxias do Sul realizou uma reunião on-line para a prestação de contas dos primeiros 30 dias de mandato. No encontro de sexta-feira (13), o presidente Lucas Diel, apresentou as ações efetuadas no período, como visitas a contador, advogado contratado, Cartório Eleitoral, além de reuniões com o presidente estadual, Ciro Simoni, assessoria jurídica estadual e contatos com deputados.

"Toda esta movimentação tem como intuito, tomarmos ciência da situação do partido junto a todas as instâncias representativas, nossa missão é organizar o partido e fazermos o melhor para nosso coletivo partidário", disse ele.

Cecília Pozza esclareceu que em seus contatos visitou, juntamente com o presidente às instituições bancárias que detém as contas do partido.

"Estamos nos inteirando de toda situação financeira do partido, que a partir da próxima semana, segundo o contador estará em dia", declarou a responsável pelo departamento financeiro.

A reunião contou com a presença do deputado federal, Pompeo de Mattos, que esteve presencialmente na sede do partido. Ele esclareceu que conforme o estatuto não houve intervenção no PDT de Caxias.

"O mandato anterior já havia encerrado e nenhum interventor estadual foi nomeado para comandar o partido, todos os que compõem a Comissão são filiados na cidade é isto justifica a sua permanência no comando do partido, já que Caxias não conseguiu reunir consenso. Agora como os dedos das nossas mãos que são diferentes, quando se unem juntam forças extraordinárias, precisamos nos unir e lutar por um partido sólido em condições de disputar a eleição no ano que vem", conclamou o deputado.

Vereadores não participaram da reunião

A falta de consenso para a eleição do diretório municipal e a intervenção da Executiva estadual ainda causam mal-estar entre os filiados. Os vereadores Rafael Bueno e Ricardo Daneluz não participaram da reunião.

"Essa reunião foi um desastre. Tinha cinco pessoas. Essa é a credibilidade da comissão atual", comentou Bueno.

Questionado sobre a possibilidade de haver conciliação com a comissão provisória, Bueno afirmou que não está brigando com ninguém.

"As coisas ocultas e no tapetão foram feitas. Eu e o grupo não concordamos, por isso que saímos. Espero que façam um bom trabalho. Filiem lideranças para 2024 e elejam deputados ano que vem. Tenho o meu candidato, (deputado federal) Afonso Motta. E caso de não concorrer a estadual também já tenho pessoas que irei apoiar. Enquanto isso, estou filiando grandes lideranças para 2024" disse o líder da bancada do PDT na Câmara.

O novo presidente do PDT, Lucas Diel, tratou de apaziguar a situação e disse que a intenção é buscar uma aproximação com os vereadores pedetistas e todos os filiados.

"Já nos reunimos com o vereador Daneluz e tentamos uma agenda com o vereador Rafael, mas em virtude de compromissos não conseguimos nos reunir. Eles são os nossos líderes na Câmara e procuramos afinar esse diálogo. A ideia é aproximar e trabalharmos juntos", ressaltou.

Diel ainda trabalha para recompor a comissão provisória. Dos 15 nomes confirmados no mês passado, seis pediram para sair. Bueno, Pedro Incerti, Raquel Rota, Agenor Basso, Paulo Sausen e José Freitas de Abreu. Além de Diel e Cecília Pozza, permaneceram no grupo que comanda a sigla, Marcos Abreu, Mirian Fonseca, Júlia Carolina da Silva Ferreira, Daniel Brando, Kelen Souza Oliveira, Maria Januária da Costa e Michele dos Santos Xavier. O presidente confirmou o ingresso de Vilson Rubini e aguarda a confirmação de outros nomes.

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