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Tales Armiliato/Divulgação

O presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Caxias do Sul, vereador Maurício Marcon (Novo), vai convocar nesta semana os integrantes do grupo parlamentar para analisar os dois requerimentos protocolados pelo ex-vice-prefeito, Ricardo Fabris de Abreu. No primeiro, ele pede uma censura escrita ao vereador Alexandre Bortoluz (PP), o Bortola, por ter portado arma de fogo nas dependências e descumprido o Código de Ética do Legislativo.

"Vou dar uma olha (nos processos). Se for para acolher a gente acolhe. (...) Acho que dá para fazer a censura por escrito e o outro não vi ainda", disse Marcon.

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Na sexta-feira (26), Fabris pediu a abertura de um processo administrativo ético-disciplinar contra o vereador Sandro Fantinel (Patriota), para apurar o crime de difamação contra ele. Fantinel comentou na matéria publicada pelo Serra em Pauta, na quinta (25), em que o ex-vice-prefeito pedia a censura escrita para o vereador Alexandre Bortoluz (PP), o Bortola:

"Tremendo palhaço fracassado esse Fabris, esse não serve nem para tampa de privada porque aquela tem serventia ele não tem", escreveu Fantinel na rede social.

Marcon tem prazo de cinco sessões para emitir um parecer prévio sobre cada um dos processos. O documento será votado em plenário. Se rejeitada a denúncia será arquivada. Em caso de aprovação, será formada uma subcomissão com três parlamentares para analisar o caso.

Fabris pede a suspeição de Marcon e Bortola por que os dois também assinaram o projeto de resolução que pretendia permitir a posse de arma da Câmara e que deu origem a primeira denúncia.

A Comissão de Ética é formada ainda pelos vereadores Gladis Frizzo (MDB) e Lucas Caregnato (PT).

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