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Maurício Marcon/Reprodução/Divulgação

A Comissão de Ética Parlamentar da Câmara Municipal de Caxias do Sul se reuniu na manhã desta segunda-feira (5), para tratar sobre as denúncias contra os vereadores Alexandre Bortoluz, o Bortola (PP) e Sandro Fantinel.

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O ex-vice-prefeito, Ricardo Fabris de Abreu, pede uma censura escrita a Bortola por ter portado arma de fogo nas dependências e descumprido o Código de Ética do Legislativo. A representação de Fabris será incorporada ao ofício encaminhado pelo presidente da Casa, vereador Velocino Uez (PTB).

Bortola terá prazo de duas sessões ordinárias para apresentar sua defesa. Depois, a Comissão de Ética dará seguimento ao processo de instauração da representação e vai formar uma subcomissão para analisar o caso.

O progressista, que integra a Comissão de Ética, deixou a reunião no momento da discussão para conflito de interesse.

Fabris também pede a abertura de um processo administrativo ético-disciplinar contra o vereador Sandro Fantinel (Patriota), para apurar o crime de difamação contra ele. Em comentário de matéria publicada pelo Serra em Pauta sobre o pedido de censura escrita para Bortola, Fantinel xingou Fabris:

"Tremendo palhaço fracassado esse Fabris, esse não serve nem para tampa de privada porque aquela tem serventia ele não tem", escreveu Fantinel na rede social.

No dia seguinte, Fantinel publicou um novo comentário na rede social do Serra em Pauta informando que havia apagado a publicação com as ofensas e pedia desculpas ao ex-vice-prefeito.

No caso de Fantinel, o presidente da Comissão de Ética, vereador Maurício Marcon (Novo), tem prazo de cinco sessões para emitir um parecer prévio sobre a denúncia – o limite é até o dia 8 de abril.

O documento será votado em plenário. Se rejeitada a denúncia será arquivada. Em caso de aprovação, será formada uma subcomissão com três parlamentares para analisar o caso.

Também compõem a Comissão de Ética, os vereadores Gladis Frizzo (MDB) e Lucas Caregnato (PT).

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