Coletivo reúne mulheres para combater desigualdade de gênero em Flores da Cunha

Jean Gelain/Divulgação

No último domingo (12), o Coletivo Quitérias fez sua estreia durante o Domingo na Praça, organizado pela Associação de Produtores de Arte e Cultura (Apac), em Flores da Cunha. O grupo surgiu da união de mulheres engajadas em sensibilizar a sociedade para as questões de desigualdades de gênero, raça e condição social. A ação do domingo enalteceu a produção artística e criativa das mulheres. Elas ainda recolheram produtos de higiene íntima que serão doados para instituições do Município.

O Coletivo Quitérias já soma 30 integrantes e pretende promover debates, eventos, campanhas educativas, rodas de conversa, distribuição de material informativo e mobilizações em instituições públicas e privadas para que a igualdade de gênero seja amplamente refletida.

"Queremos mais mulheres na política, salários justos, políticas públicas que garantam creches para crianças e também a proteção das vítimas de violência doméstica. A cada 10min uma mulher é estuprada no Brasil, e a cada 7 horas há uma vítima de feminicídio. Precisamos dar um basta na masculinidade tóxica, no machismo, na misoginia, no preconceito", pontua a fundadora do movimento, Ana Paula Matiolllo Fontana.

Inspiração

O nome Quitérias é inspirado em Maria Quitéria, militar baiana que lutou na Guerra da Independência do Brasil. Pouquíssimo citada no Brasil, ela é uma das mulheres latinoamericanas de grande relevância. Atualmente tem sido foco de estudos e pesquisas em toda a América Latina. Quitérias, no plural, surge para que mulheres e simpatizantes possam se identificar e se juntar ao grupo, conforme reflete o slogan "Juntas somos multidão".

Acompanhe o grupo no Instagram pelo @coletivo.quiterias.

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