Cocô de cão e as calçadas

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É muito tri! A iniciativa oferece certa segurança aos caminhantes. Trata-se do "cocô bag". Aqui onde caminho, em alguns pontos, há suporte com saco plástico à disposição, gratuitamente, para que os "cachorreiros" recolham o cocô dos seus cães. A iniciativa é da associação dos moradores, que tem tido, também, outros cuidados para o bem-estar dos viandantes. Tem bancos. Tem bituqueiras. É bom caminhar no Colina Sorriso! O probleminha são os morros e os seus acentuados aclives.

Esse tipo de problema, evidentemente, não existiria se as caminhadas fossem feitas nas academias de ginástica. Nelas há até personal. É tudo bem limpinho. Não há cocô. Nem "cocô bag". Tudo é linear! Não tem o álgido do vento. Nem vento quente. O raio do sol é protegido. É só tomar a vitamina "D" adquirida na farmácia. E pronto! Nas academias, porém, há necessidade de desembolso; na rua, tudo é de graça.

Lá, na academia, não há o aroma natural do manacá-da-serra (primavera). Na academia também não há frondosas frutíferas. Na rua tem cerejeira. Tem laranjeira. Tem bergamoteira. Tem limoeiro. Ah, tem pitangueira, araçazeiro, guabirobeira. Também tem palmeiras. E flores de todas as espécies nos jardins. E os pássaros? Na academia tem smartphones. Vantagens! Desvantagens!

Vantagens e desvantagens estão presentes em todo o lugar. Tudo é uma questão de gosto. Cada qual com as suas manias. Ou loucuras. Na rua, a grande sacada são os "cocô bag". A ranhura do tênis agradece. Que nojo! Aliás, a grande maioria dos "cachorreiros" já leva de casa o saquinho plástico, aquele que vem do mercado. Mas sempre há os esquecidos. Esses agem como se fossem cachorros. E deixam o cocô aos caminhantes.

O grande problema, mesmo, são as calçadas. Essas são uma desgraça. Se no caso do cocô não há como fiscalizar, confiando-se na conscientização dos "cachorreiros", quanto às calçadas há lei que define a obrigação de sua existência, mas a sua aplicação é um deus nos acuda. O problema vai desde a inexistência de calçada ou de calçada detonada. É um tormento para quem caminha. E a fiscalização, nada!

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