Cisga projeta tratamento de resíduos sólidos para o ano de 2025

Cisga/Divulgação

A exemplo de outras regiões de grande densidade populacional, a região da Serra Gaúcha também tem se debruçado sobre a destinação das toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs) produzidos diariamente.

Buscando encaminhar uma solução para essa demanda, o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (Cisga), formado por 26 municípios da região, está liderando a implantação do projeto de estruturação da concessão dos serviços de coleta, tratamento, transbordo, reciclagem e destinação de resíduos sólidos que visa proporcionar maior qualidade de vida aos quase 1 milhão de habitantes dessas comunidades.

Dentro dessa proposta o Cisga e a Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP), assinaram contrato para a modelagem e estruturação da concessão para o manejo e destinação final dos resíduos sólidos urbanos.

A expectativa é que para o ano de 2025 o projeto já esteja sendo executado de forma prática. A proposta prevê a concessão do serviço de longo prazo, podendo chegar a 30 anos.

No edital de licitação também estará previsto que a empresa vencedora do pleito deverá desenvolver ao longo da concessão rotas alternativas tecnológicas que busquem a destinação sustentável de resíduos sólidos urbanos (RSUs), reciclando, reaproveitando e gerando renda.

O presidente do Cisga e prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin (PP), salienta que a gestão dos resíduos sólidos urbanos é uma antiga demanda da entidade. Lembrou que algumas sugestões foram apresentadas, mas sempre distantes da realidade regional.

"Os resíduos sólidos são um desafio para todos os municípios da Serra Gaúcha e entendemos que somente reunindo esforços é que teremos um resultado mais assertivo para todos nesta área".

Feltrin lembra que a Serra atrai muito turismo e que o projeto vai melhorar ainda mais a qualidade do meio ambiente, com cidades mais limpas e mais atrativas, tendo como consequência positiva a garantia de ampliação e longevidade dos empreendimentos turísticos sejam eles naturais, culturais ou enogastronômicos.

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