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Música

Chris Vogt traz milongas psicodélicas em Adeus Tratados

Álbum com 15 faixas estará disponível nas plataformas de streaming nesta sexta-feira

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
11.01.2023 - 09h41min

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"Um tratado de linhas imaginárias define o destino de uma nação". Não à toa, a data em que foi firmado o Tratado de Madri foi escolhida para o lançamento do disco Adeus Tratados, do músico gaúcho Chris Vogt. Nesta sexta-feira (13), o artista lança a obra de 15 faixas, rodadas continuamente, que refletem sobre as guerras, acordos, histórias e lendas do Rio Grande do Sul. Gravado e mixado por Rodrigo Marcon, no Estúdio Sona, Adeus Tratados estará disponível nas plataformas de streaming: https://ffm.to/adeustratados.

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"Adeus Tratados é uma desconstrução da nossa história, das bandas orientais, da margem esquerda do rio Uruguai, que por tanto tempo permaneceu como território indefinido resultando em diversas guerras, massacres, sofrimento e dor", explica Vogt.

As letras foram compostas dentro de uma linha do tempo. A narrativa começa logo após o tratado de Madri, em 1750, nas missões guaraníticas. Deste momento até o Tratado de Pedras Altas, em 1923, todos os fatos se dão na sequência temporal. Envolvido pela leitura de obras como "O Uraguai", de Basílio da Gama, "Martin Fierro", de José Hernández, "Tabaré", de Juan Zorrilla de San Martín, e "O Tempo e O Vento", de Érico Veríssimo, Vogt somou críticas, questionamentos e ficção às letras.

A sonoridade transporta o imaginário do ouvinte. A microfonia que abre o disco é o leitmotiv que inspirou a narrativa: o punhal de padre Alonso, em O Continente.

"Quando escrevia as primeiras músicas do disco, uma frase melódica e melancólica apareceu. Aos poucos, ela foi dando um sentido único ao disco", detalha o artista.

A milonga campeira conduz as composições. Mas uma fuga do regionalismo faz as melodias percorrerem do rock ao jazz, com teores de psicodelia.

"A milonga é um gênero neutro, multicultural, que estimula o pensamento melancólico e fortalece a alma interior", reflete.

Todas as composições são de Chris Vogt. No álbum, ele gravou voz, piano, guitarra, violão, hammond e bombo e contou com a participação dos músicos Mateus Kremer (bateria), Augusto Steffen (baixo acústico), Gildo Naibo (baixo elétrico), Taísa Verdi (voz), Ricardo Mabilia (backing vocal), Rosi Borges (backing vocal). A produção é de Chris Vogt e Rodrigo Marcon. O álbum foi gravado, mixado e masterizado por Rodrigo Marcon, do Estúdio Sona, entre setembro de 2020 e dezembro de 2022.

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