Caxias recebe R$ 800 mil do Programa Alimenta Brasil

Marisa Pereira/Divulgação

O Banco de Alimentos de Caxias recebeu na segunda-feira (13) a primeira compra de hortifrutis adquiridos de agricultores do Município com a verba do Programa Alimenta Brasil. O negócio marcou a retomada após dois anos de pausa.

A liberação de R$ 804 mil pelo Ministério da Cidadania ocorreu no final do ano passado e a equipe de Segurança Alimentar da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Smapa) vinha realizando os trâmites necessários. A partir de agora até setembro, o recurso será usado em compras semanais. Os produtos serão distribuídos para 109 entidades da cidade, que atendem públicos diversos, como de assistências de turnos inversos, casas-lares e idosos.

Samuel Pezzi, de Vila Seca, foi um dos agricultores das 145 famílias cadastradas no programa que fez entrega nessa retomada. Contribuiu com 1 mil quilos de uva do final da colheita.

"Na sequência começaremos a fornecer goiaba e frutas cítricas", disse.

A diversificação é muito em função das adaptações que os agricultores precisaram fazer com a parada que houve e novos direcionamentos necessários da comercialização dos produtos cultivados.

A gerente de Segurança Alimentar do Banco de Alimentos, Luana Mugnaga, explicou que a estiagem tornou as compras um pouco mais difíceis pois alguns produtores não tinham os itens, como algumas verduras.

O valor pago aos agricultores quem vendem ao programa é uma média de preços do mercado. É um valor fixo e vale por 12 meses. Cada unidade familiar pode comercializar R$ 12 mil por ano.

"O programa é bom para o agricultor, pois é uma venda certa, ele pode se programar. E é só agricultura familiar. Os grandes produtores têm o mercado deles e é diferente", comentou Pezzi.

Conforme Luana, o recurso do Ministério nem passa pela Prefeitura.

"Já entra direto na conta dos agricultores. Isso é uma garantia a mais que eles irão receber rápido".

A gerente reforça que o recebimento dos alimentos pelas entidades é benéfico também por elas poderem redirecionar as quantias que seriam usadas com comida em outros itens necessários.

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