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Caxias pode decretar situação de emergência por causa da estiagem

Falta de chuvas tem levado produtores a antecipar a colheita de algumas variedades

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Secretaria da Agricultura/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Mesmo com dados preliminares, a Prefeitura de Caxias do Sul reuniu nesta semana um grupo de secretários para avaliar, monitorar e apresentar medidas de combate à estiagem, que já está causando prejuízos aos cultivos agrícolas e dificultando o armazenamento de água para consumo humano e para os animais.

Na segunda-feira (3), o prefeito Adiló Didomenico (PSDB), que retorna ao comando do Executivo, conduzirá reunião à tarde com esse grupo de secretários e subprefeitos para a definição das medidas de auxílio aos agricultores. Dentre elas, a possível decretação do estado de emergência, seguindo o que já fizeram mais de 70 municípios gaúchos.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rudimar Menegotto, este é o terceiro ano seguido de estiagem, o que torna a situação ainda mais difícil. A falta de chuvas tem levado produtores a antecipar a colheita de algumas variedades, que estão definhando em função do excesso de calor. Já a uva, em fase de amadurecimento, também começa a sofrer com o amarelamento das folhas.

"Percebe-se claramente o problema nas feiras e na Ceasa, com forte redução de oferta de hortifrutigranjeiros", reforçou.

Menegotto também salienta que algumas propriedades deverão ter falta de água para consumo animal nos próximos dias, pois os açudes estão secando. Afirma que, mesmo com a chuva prevista para a primeira semana de janeiro, ela será insuficiente para aumentar a vazão nas nascentes.

Para o consumo humano, as soluções serão a reativação de poços artesianos e a distribuição de água em caminhões-pipa pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), mesmo que tenham sido instalados 35 quilômetros de novas redes de abastecimento para diversas áreas do interior.

A situação do abastecimento urbano, no momento, é de normalidade. As barragens seguem com níveis de armazenamento adequados, mas em queda, decorrência do consumo em alta e do baixo volume de água liberado pelas nascentes dos mananciais. Mesmo diante do quadro favorável, o presidente do Samae, Gilberto Meletti (PTB), apela à população para que o consumo seja consciente e moderado.

"Não podemos desperdiçar com uso de água para lavar carros e calçadas, por exemplo. As indicações são de que teremos índices muito baixos de precipitações nos próximos meses. Por isso, precisamos desde já economizar e consumir de forma consciente", alertou.

Outra situação preocupante é com o potencial de incêndios da vegetação. Desde o início da semana, o fogo tem sido comum em diferentes pontos da cidade.

"É responsabilidade de cada um evitar estes incêndios", reforçou Meletti.

O secretário da Agricultura também alertou para a baixa umidade relativa do ar, que chegou a 18% no meio-dia da terça (28), de acordo com medição na estação meteorológica instalada em Fazenda Souza. Menegotto diz que esta condição favorece ainda mais a ocorrência de focos de incêndio.

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