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Rodrigo Rossi/Divulgação

A Prefeitura de Caxias do Sul inicia nesta segunda-feira (26) uma força-tarefa para abordar pessoas em situação de rua. A ideia é reforçar o encaminhamento aos serviços de acolhimento e de saúde já ofertados pelo Município. O trabalho também vai focar na segurança da população, por meio da identificação de pessoas.

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O motivo da força-tarefa é a morte José Monteiro Silveira, 34 anos, assassinado a facadas na noite de sábado (24), na Rua Sarmento Leite, no Bairro Rio Branco. O autor do homicídio é um homem em situação de rua.

Os detalhes sobre a operação foram apresentados durante coletiva de imprensa no salão nobre da Prefeitura, na manhã desta segunda. Além de representantes da administração municipal participou da coletiva o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (12ºBPM)  tenente-coronel Ricardo Moreira de Vargas.

A abordagem será feita de forma conjunta por equipes da Fundação de Assistência Social (FAS), Secretaria Municipal da Saúde, Guarda Municipal e Codeca. Além dos serviços de atendimento na cidade, para pessoas que manifestarem o desejo de regressar aos locais de origem, a administração municipal oferece a passagem.

A Prefeitura também orienta a população a auxiliar as pessoas em situação de rua por meio dos serviços ofertados pelo Município, para evitar que a caridade, feita com a melhor das intenções, se transforme em um atrativo para manter pessoas na rua, sem condições dignas de sobrevivência.

"Somos uma administração humana, não queremos que pareça uma higienização. Vamos auxiliar quem verdadeiramente necessita e quer ser ajudado, mas precisamos de medidas enérgicas para separar o joio do trigo", afirma o prefeito Adiló Didomenico (PSDB).

Segundo Adiló, o Município conta com 120 vagas em casas de passagem e realiza cerca 500 atendimentos mensais no Centro Pop Rua, com oferta de banho e alimento. Ele lembrou ainda que é oferecido cursos de capacitação e encaminhamento ao mercado de trabalho.

"Para uma cidade do porte de Caxias, fizemos muito por essa população. A assistência social é uma responsabilidade que deveria ser compartilhada com o Estado e União, no entanto, bancamos 94% desse custo", sustenta o prefeito.

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