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Bianca Prezzi/Câmara Caxias/Divulgação

A moção de repúdio ao projeto de lei, que proíbe a realização de rodeios no Rio Grande do Sul, foi aprovada por unanimidade, na Câmara de Caxias. Encabeçada pelo vereador Ricardo Daneluz (PDT), a matéria é assinada por outros 15 parlamentares.

Entre as exposições, estão a defesa da cultura gaúcha e o fomento do turismo para as regiões, fortalecendo, assim, a economia. Aponta que as organizações de rodeios precisam seguir regras para que os eventos possam ser realizados. Além disso, todos eles são monitorados e fiscalizados pelas autoridades competentes.

De acordo com Daneluz, o rodeio é uma questão histórica, cultural e de lazer, além de ser uma grande pujança econômica para todo o Rio Grande do Sul. Enfatizou que é um evento de muito orgulho para a cultura gaúcha.

O vereador Elisandro Fiuza (Republicanos) parabenizou o colega pela proposição da moção de repúdio ao projeto. Defendeu que todos os animais são cuidados com zelo. Os parlamentares Clóvis Xuxa (PTB), José Dambrós (PSB) e Sandro Fantinel (Patriota) demonstraram apoio à mobilização, além de defenderem a cultura gaúcha.

Os tucanos Marisol Santos e Olmir Cadore também manifestaram suas opiniões referentes à moção. Marisol afirmou que é preciso colocar a posição do Legislativo caxiense para a Assembleia.

"A tradição é a história do povo. Ela pode ser aprimorada, mas jamais esquecida", discursou Cadore.

O projeto de lei

No início deste mês, o deputado estadual Rodrigo Maroni (PSDB) protocolou, na Assembleia Legislativa, o projeto de lei, que dispõe sobre o fim da realização de eventos que envolvam crueldade ou maus-tratos a animais. Dentre eles, os rodeios, touradas, rinhas de cães e similares.

Em matéria jornalística da Assembleia, Maroni ressaltou que o objetivo da proposição é acabar com os maus-tratos em um evento onde os animais são humilhados e machucados de todas as maneiras possíveis.

"Os rodeios são uma prática cruel. As provas colocam touros, cavalos e outros bichos em situações de estresse físico e psicológico. Eles recebem até mesmo choques elétricos antes de entrarem na arena, para ficarem com medo e entrarem gritando", afirmou.

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