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Patrimônio histórico

Câmara de Caxias autoriza Prefeitura a custear a vinda de locomotiva

Administração municipal deverá reparar eventuais danos nas dependências da Ulbra, em Canoas, onde está o veículo

Jornalista - Redação

redacao@serraempauta.com.br

Juliane Ribas/Banco de dados/Divulgação
Foto Principal - Notícia

A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul aprovou por maioria (12 a 5), o projeto de lei que autoriza a administração municipal a custear a vinda de uma locomotiva a vapor e do respectivo vagão (tender). A votação ocorreu na sessão ordinária da quinta-feira (27).

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Assinado pelo Executivo, o projeto detalha a operação, que estipula possíveis danos a serem ocasionados nas dependências da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, onde estão o veículo e o vagão.

Os equipamentos serão posicionados nos trilhos do Largo da Estação Férrea, no Bairro São Pelegrino, em Caxias. O governo municipal espera impulsionar o turismo local por meio de um resgate histórico da passagem do trem sob os trilhos. Acredita que a iniciativa contribuirá com a valorização do patrimônio ferroviário.

"A vinda da locomotiva pode ser significativa para a comemoração dos 150 anos da Colonização Italiana no Brasil, visto que a chegada do trem em Caxias do Sul, em 1910, foi um marco importante para a economia e para o desenvolvimento do Município", descreve o texto.

Na discussão, o vereador Elói Frizzo (PSB) informou que, conforme a Prefeitura, apesar de uma previsão de até R$ 509 mil para custear eventuais danos na Ulbra, a expectativa é de gastar, no máximo, a metade.

"É uma iniciativa que dialoga com o turismo. Os reparos partirão de projetos de leis de incentivo, e não do cofre do Município", garantiu.

A vereadora Sandra Bonetto (Novo), porém, pediu mais transparência. Ela sustentou que, ao não informar valores na redação do projeto de lei, ficou margem para o Executivo arbitrar a quantia a ser dispendida.

"Não adianta só trazer o trem. A Estação Férrea também precisa de um museu, de uma biblioteca. Falta clareza sobre o aproveitamento do veículo, sendo que só o restauro dele poderá custar em torno de R$ 3 milhões", analisou a parlamentar.

Na mesma linha da colega, a vereadora Estela Balardin (PT) ponderou que já houve a retirada de R$ 800 mil do Fiesporte, programa de financiamento ao esporte local.

"Não há discriminação dos valores de restauração, do translado, entre outros. Além disso, não existe comprovação de que o referido trem teria operado em Caxias", observou.

O líder do governo municipal na Casa, vereador Daniel Santos (Republicanos), contou ter participado da vistoria ao trem.

"Existe estudo a partir de um jornal de 1924 que, de cinco trens daquela época, um teria feito o trajeto entre Caxias e Montenegro. Pela cotação atual, o veículo está avaliado em R$ 44 milhões", disse.

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