Prefeito Adiló Didomenico encaminhou pedido de veto total a matéria por vício de origem
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16.06.2021 - 10h24min
O veto total do prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB), ao projeto de lei que pretendia instituir o chamado Museu Aberto de Arte Avenida Júlio de Castilhos, foi acolhido por maioria de votos (16 x 6) na sessão desta terça-feira (15). A proposta, de autoria do ex-vereador Gustavo Toigo (PDT), foi arquivada. O projeto de lei havia sido aprovado na sessão do dia 24 de abril passado.
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Nas razões do veto, o chefe do Executivo argumentou que a proposição teria incorrido no chamado vício de origem. Ou seja, a tentativa de deliberar sobre assunto de competência que não seria do Legislativo.
O ex-vereador Toigo pretendia estender ao maior número de pessoas o conhecimento sobre a expressão artística e cultural de Caxias do Sul, nas áreas de música, literatura, artes visuais, teatro, gastronomia, empreendedorismo e pintura. Toigo defende que o Museu Aberto aproxima o público e a arte, além de difundir a cultura local e homenagear artistas da cidade.
Conforme a matéria, o museu a céu aberto consistiria na fixação de placas e painéis, nos canteiros da Avenida Júlio de Castilhos, para promover a arte caxiense, de forma rotativa, contemplando grande número de artistas na cidade. A exposição deveria ser permanente, mas trocada periodicamente.
Mesmo com o voto favorável ao veto, o vereador Felipe Gremelmaier (MDB), ressaltou a relevância da matéria. Ele decidiu dar um voto de confiança ao governo devido à manifestação da secretária da Cultura, Aline Zilli, que reconhece a importância e orientou o estudo e elaboração para a implementação do projeto.
O vereador Ricardo Daneluz (PDT), autor do pedido de desarquivamento, reagiu à decisão do veto total. Segundo o pedetista, a administração municipal poderia ter construído a aplicação do projeto
"Eu não vi nenhum projeto voltar a esta Casa depois de vetado, desde que eu estou aqui. Tomara que eu queime a língua, fica esse desafio para a secretária da Cultura e para o prefeito. É porque é contra. Fica mais bonito dizer: ‘eu sou contra e não quero colocar em prática’. Pelo menos fica uma palavra de maior credibilidade e com uma maior honestidade", disse Daneluz.
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