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Christian Saibel/BD/Divulgação

Após 70 dias da publicação do edital para a contratação da empresa responsável pela elaboração do projeto executivo para a construção da nova sede da Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves, o presidente da Casa, vereador Rafael Pasqualotto (PP), assinou a suspensão por tempo indeterminado da concorrência no valor de R$ 255 mil. A justificativa do documento publicado no Diário Oficial do Município no dia 1º de outubro seria para a revisão da documentação. Porém, a Mesa Diretora da Casa deverá desistir da construção e optar pela locação de um prédio comercial que atenda as demandas do Legislativo.

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O edital previa a construção de uma área total de 1,9 mil metros quadrados, dividida em dois pavimentos com espaço para dois plenários, gabinete dos 17 vereadores e setores administrativos, em área estimada em 1,6 mil metros quadrados, além de um estacionamento para até 20 veículos.

A construção seria realizada com recursos próprios, mas não tinha projeção de custo. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 foi reservado o valor de R$ 6 milhões para a obra.

Na sessão da semana passada, Pasqualotto disse que as gestões dos governos Guilherme Pasin (PP) e Diogo Siqueira (PSDB) preferem o modelo de locação de salas comercias para atender as demandas do Executivo municipal.

"O prefeito anterior e o prefeito atual preferem ao invés de imobilizar (recursos) num prédio público, preferem investir em asfaltamento, em creche e em posto de saúde".

O presidente finalizou que deverá optar pela locação de um novo prédio para a Câmara. Ele adiantou que tem recebido propostas de locações.

"Estamos bem... quase que na decisão do que fazer. Mas é sempre com bastante debate para ter a melhor solução. A construção em outro momento das empresas do setor privado foi a melhor solução. Hoje, se repensa. Temos recebidos propostas de locações de vários lugares, mas não adianta trocar seis por meia dúzia", comentou Pasqualotto.

Os vereadores Leopoldo Benatti (Republicanos), Thiago Fabris (PP) e Davi da Rold (PP) defenderam a locação de um prédio para abrigar a nova sede da Câmara.

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