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Crescimento de vagas

Bento Gonçalves fecha 2022 com mais de 1 mil empregos gerados

Cidade ficou entre as 20 que mais geraram oportunidades no Rio Grande do Sul

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Gabriel Lain/Banco de dados/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Bento Gonçalves fechou 2022 com geração superior a 1 mil postos de trabalho. Os dados apresentados pelo Observatório da Economia (OECON) do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) mostram que o saldo de 1.027 oportunidades criadas posicionou o município como o 18º maior criador de vagas do Rio Grande do Sul.

"Perdemos um pouco no ranking, por conta da forte retração no número de empregos registrada em dezembro. Até novembro, ocupávamos o 15º lugar. Mesmo assim encerramos o ano com crescimento de vagas de 2,2% em relação a 2021", diz Fabiano Larentis, membro do OECON e um dos autores do boletim.

Em dezembro, Bento teve o maior tombo do ano no saldo de empregos, registrando o fechamento de 579 vagas. Foi o segundo mês consecutivo fechado no vermelho (em novembro, havia sido - 38 vagas) e o terceiro no ano (em março, - 126 postos de trabalgo).

A indústria foi quem mais encerrou postos de trabalho, com quase metade do total (- 287). Mas todos os setores econômicos fecharam o mês no negativo: serviços finalizou com - 184; comércio com - 63; e construção civil com - 46.

"O mês de dezembro apresentou desempenho negativo no Município, repetindo o ocorrido no mesmo mês em 2021. As atividades com maiores reduções foram fabricação de móveis (- 104) e educação (- 67)", diz Nélson Maragno, que também elaborou o boletim.

No ano, o setor da indústria foi o único que apresentou redução de empregos em comparação a 2021 (- 66). Todos os demais segmentos econômicos tiveram marcas positivas, com grande destaque para serviços, com +744 – construção civil e comércio encerraram com + 184 e + 166, respectivamente. As três atividades que mais geraram empregos entre janeiro e dezembro foram educação (+ 190), serviços especializados para construção (+ 110) e fabricação de produtos alimentícios (+ 107). Por outro lado, fabricação de móveis (- 161), fabricação de máquinas e equipamentos (- 117) e fabricação de produtos de borracha e plástico (- 93), todos da área industrial, registraram as maiores reduções no ano.

O boletim do OECON também destaca o setor de serviços como o segmento de maior força laboral do município. Ao todo, são 18.869 trabalhadores na área – 366 a mais do que a indústria, segunda colocada no quesito. Os números comprovam o crescimento de trabalhadores no serviço, um movimento que ocorre desde 2013.

Em 10 anos, apenas em 2020, ano do início da pandemia, o setor registrou queda de oportunidades. Essa foi a quarta vez que serviços suplanta o número de empregados da indústria – as outras ocasiões foram em 2016, 2017 e 2018.

Baseado nos números do SINAC/SIMEI, um trecho do boletim do OECON mostra também crescimento no número de MEIs. Bento fechou 2022 com 11.603 negócios, 13,4% a mais do que em 2021.

"A geração de emprego das MEIs no ano foi 33,3% superior à geração de empregos formais (1.369 x 1.027)", destaca Larentis.

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