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Lander Piccoli/Divulgação

Após críticas dos vereadores da base de sustentação do governo do prefeito César Ulian (PP), os parlamentares do MDB, Ademir Barp, Carlos Roberto Forlin e Vitório Dalcero se manifestaram por meio de uma nota para esclarecer os motivos do não comparecimento na sessão extraordinária desta terça-feira (25) que votaria do projeto de reforma administrativa.

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Os parlamentares são contrários a proposta da administração municipal e dizem que a decisão que não participar da sessão extraordinária está embasada no Regimento Interno da Câmara, e era a única forma para trancar a tramitação do projeto de lei complementar. Eles ressaltam que a atitude foi tomada para "provocar um debate mais profundo com a comunidade".

"Nossa ausência foi uma atitude única de impedir este disparate que iria provocar um gasto enorme ao Município e que é uma atitude desnecessária e unicamente para beneficiar apadrinhados políticos. Somos responsáveis por nossos atos", diz um trecho do texto.

Na nota de esclarecimento, os emedebistas defendem ainda a tramitação da matéria durante o ano legislativo e com a participação da comunidade, e elencam os motivos para a contrariedade a proposta do Executivo como a pandemia da covid-19, e as conseqüências como a falta de emprego, o fechamento de negócios e a estiagem.

"Somos contrários a essa atitude, pois sabemos como é administrar nosso Município e não tem a necessidade da criação de 28 novos cargos comissionados, para apadrinhamentos políticos", diz outro trecho da nota.

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