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Smapa/Divulgação

A Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Smapa) promove nesta quinta-feira (25) um ato em comemoração aos 25 anos do Ponto de Safra. O evento inicia a partir das 9h, na Praça Dante Alighieri, em Caxias do Sul. A feira, que tradicionalmente ocorre às sextas-feiras, será antecipada em um dia nesta semana, em função do feriado de Nossa Senhora de Caravaggio. Durante o ato, serão sorteadas 25 cestas de hortifruti entre os clientes do Ponto de Safra.

A primeira edição foi realizada no dia 16 de maio de 1997, com o nome de Ponto de Colheita. Tempos depois, foi agregado à iniciativa o Balcão da Agroindústria - hoje desativado. Em maio de 2005, o nome da feira foi alterado para Ponto de Safra.

Atualmente são quatro locais (veja abaixo), onde 77 associações de feirantes oferecem produtos da estação em porções pré-definidas e a um preço fixo. Atualmente, cada sacola é vendida a R$ 3, sendo que o peso de cada produto varia toda a semana, de acordo com a cotação de preços divulgada pela Ceasa Serra.

O Ponto de Safra tem como objetivo levar alimento de qualidade e com baixo custo para a mesa do consumidor.

"Também se busca fomentar a produção local, sendo que quase todas as associações de produtores participantes são de Caxias do Sul. A única exceção é dos vendedores de banana, fruta que não tem produção local", explica o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rudimar Menegotto.

História – O local do primeiro Ponto de Colheita foi a Rua Dr. Montaury, entre a Pinheiro Machado e Avenida Júlio de Castilhos. De acordo com a Smapa, foram atendidos no primeiro dia 1,2 mil consumidores. A comercialização registrada foi de cinco mil quilos de maçã fuji e golden. Nas edições posteriores, a feira passou a oferecer também banana.

Os técnicos responsáveis pela implantação do Ponto foram o médico veterinário Fernando Vissirini Lahm dos Reis (atual diretor técnico de gestão da Smapa) e o técnico agrícola aposentado Araí Horn, ex-secretário da Agricultura de 2013 a 2016. O secretário da Agricultura à época era Mauro Cirne.

"Temos lembranças muito boas das primeiras edições, pois havia uma grande expectativa. Era preciso madrugar para isolar o estacionamento e preparar a chegada dos feirantes", lembra Lahm dos Reis.

Horn destaca o apoio fundamental de instituições como o Centro Ecológico de Ipê.

"Era um grupo que prestava assistência técnica aos produtores de banana do litoral e que sempre garantiu produtos de qualidade para oferta no Ponto de Safra. A feira não teria se consolidado se não fosse esta entidade", conta.

Segundo o ex-secretário, no início houve muita resistência de comerciantes e moradores. Mas tudo foi superado e hoje o Ponto de Safra se encontra integrado à vida da comunidade.

De acordo com a gerência de Comercialização da Smapa, o valor comercializado nos Pontos de Safra de janeiro a abril deste ano chega a R$ 3,5 milhões. Ao longo do ano passado, o registro é de R$ 10,1 millhões em produtos comercializados.

Locais e horários

Todas as sextas-feiras (com exceção de alguns feriados).

:: Rua Treze de Maio (entre a Sinimbu e a Avenida Júlio de Castilhos), das 6h às 16h
:: Rua Moreira César (entre as ruas Os 18 do Forte e Sinimbu), das 6h às 17h
:: Praça Dante Alighieri, das 6h às 17h
:: Zona Norte, no Bairro Belo Horizonte, na Rua dos Caminhoneiros, próximo a Escola Tancredo Neves, das 7h às 12h.

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