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João Pedro Bressan/Divulgação

Dois meses após a assinatura do contrato de licitação, a prefeitura de Caxias do Sul assinou nesta quinta-feira (25), a ordem de início para elaboração do plano geral do conjunto edificado da Metalúrgica Abramo Eberle S/A (Maesa). O serviço será executado pelo escritório Matias Revello Vazquez Arquitetos, e tem prazo de 120 dias para a apresentação do plano. O investimento de é R$ 322 mil.

O plano geral consiste na indicação de potencial e vocação dos prédios, zoneamento, diretrizes de infraestrutura, do tipo e grau das intervenções e das medidas de prevenção, a fim de adequar os prédios aos usos previstos no Plano de Ocupação e Plano Diretor formulado pela Comissão Especial para Análise de Uso e Gestão da Maesa.

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Participaram da cerimônia o prefeito Adiló Didomenico, a vice-prefeita Paula Ioris, ambos do PSDB, a secretária de Planejamento, Margarete Bender, e o representante da empresa, Matias Revello Vazquez.

Adiló ressaltou o privilégio de assinar o documento que considera o “pontapé mais concreto” da Maesa, ressaltou que trabalho construído a várias mãos.

"Quando se iniciaram as primeiras tratativas para que a Maesa fosse doada ao Município, parecia algo impossível pelo tamanho do que isso representava. Este é um ato construído a várias mãos, desde os governos do Estado, prefeitos, muitas pessoas da área da cultura já contribuíram muito", disse o prefeito.

Paula disse que o governo municipal tinha a intenção de realizar a cerimônia no prédio da Maesa, mas a pandemia do coronavírus não permitiu.

"Vai chegar o dia que estaremos lá comemorando. Enquanto isso, faremos o que estiver ao nosso alcance para que esse dia não demore. A Maesa tem pressa", declarou a vice-prefeita.

Em sua manifestação, Vazquez disse que a empresa tem um desafio pela frente.

"A Maesa tem uma dimensão maior do que conseguimos materializar. Nossa causa é de amor pela cidade e pela história desse local", resumiu o arquiteto.

Segundo Margarete, o trabalho das comissões das administrações anteriores apresentaram quatro pontos principais a serem contemplados: a manutenção do complexo arquitetônico enquanto patrimônio, gestão economicamente sustentável, implementação de demandas de mobilidade urbana e ambiental e um equipamento de uso público.

"Há a previsão de que a Maesa abranja um mercado público, um centro de convenções e áreas administrativas do município, por exemplo. Mas é o plano geral que vai consolidar cada uma dessas questões, ou não", explica a secretária.

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