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Tales Armiliato/Divulgação

A Câmara Municipal de Caxias do Sul aprovou por maioria de votos (17x5) nesta quinta-feira (1º), o pedido de informações de autoria do vereador Renato Oliveira (PCdoB). O requerimento destinado ao Executivo solicita respostas sobre a distribuição de equipamentos de proteção individuais (EPIs), nas escolas de educação infantil do município. Com a aprovação, o Executivo tem até 30 dias para encaminhar as respostas.

Com nove questões, o documento afirma que, segundo informações obtidas por meio do sindicato da categoria dos trabalhadores em Educação Infantil, em meados de novembro de 2020, após o retorno das aulas presenciais, se constatou que em alguns locais não havia a quantidade necessária de equipamentos de proteção. Ainda houve aumento no número de reclamações devido falta de EPIs, chegando a exigir que os profissionais criassem seus próprios equipamentos de segurança.

Renato quer que a Prefeitura informe quantas máscaras são fornecidas para as escolas, como é a distribuição de aventais e álcool em gel nos locais de trabalho e se há exigência da compra de uniformes por parte dos funcionários.

O comunista ainda solicita o motivo da proibição da entrada de representantes dos sindicatos nas escolinhas sem a presença de um representante da coordenação. Outra questão envolve a higienização dos locais. O vereador quer que seja informado como está sendo organizada essa rotina limpeza e qual é a frequência dos procedimentos.

Contrário ao requerimento, Adriano Bressan (PTB), vice-líder do governo Adiló Didomenico na Câmara, afirmou que, enquanto as aulas não estiverem presenciais, não há necessidade de um pedido de informações como esse.

"Mas eu vou votar contra por essa questão. Quando voltar às aulas, sou o primeiro aqui a vir votar a favor de fiscalizar", disse Bressan.

A vereadora Denise Pessôa (PT) defendeu a importância das informações e lamentou a contrariedade do vice-líder do governo que em discussão anterior tinha comentado que a administração municipal é transparente.

"Espero que não seja a posição do governo porque aí a gente vai estar até se contradizendo da fala anterior, quando a gente dizia que o governo era transparente e que não tinha problema em receber crítica", comentou Denise.

Nas redes sociais, a petista questionou sobre a transparência e a função fiscalizadora dos parlamentares que votaram contrários ao pedido de informações. Ela ainda publicou uma imagem com o resultado da votação.

Além de Bressan, também votaram contra Alexandre Bortoluz (PP), Maurício Marcon (Novo), Ricardo Daneluz (PDT) e Sandro Fantinel (Patriota).

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