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Eleições 2020

Apesar de neutralidade, cúpula do PDT de Caxias define apoio para Adiló

Ex-candidato a prefeito Edson Néspolo confirma voto no candidato do PSDB

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
20.11.2020 - 16h42min

Reprodução/Divulgação
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A Executiva do PDT de Caxias do Sul anunciou nesta semana, por meio de nota, a neutralidade para o segundo turno da eleição. A decisão foi a alternativa encontrada diante do racha entre os pedetistas. Apesar da posição, as principais lideranças pedetistas abriram voto para a candidatura de Adiló Didomenico (PSDB).

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No final da manhã desta quinta-feira (19), o ex-candidato a prefeito Edson Néspolo (PDT) e o ex-candidato a vice-prefeito Edson da Rosa (PP) manifestaram apoio a candidatura de Adiló Didomenico (PSDB). O encontro aconteceu na sede do PP com a presença do presidente Ricardo Golin e dos integrantes do colegiado responsável pela coordenação da campanha pedetista, o ex-prefeito Alceu Barbosa Velho, o vereador Gustavo Toigo e o ex-deputado Kalil Sehbe Neto, além dos vereadores Rafael Bueno e Ricardo Daneluz. O vereador eleito, Alexandre Bortoluz, o Bortola (PP), também estava presente.

– Venho informar, que a Executiva Municipal do PDT - Partido Democrático Trabalhista, decidiu por unanimidade a neutralidade no segundo turno do pleito de 2020, no que tange ao direcionamento dos filiados. Cada membro deste partido terá o direito de fazer sua escolha sem o policiamento dos demais, pelo pleno exercício democrático – diz a nota do PDT.

Alceu registrou a presença no encontro com uma publicação no Twitter:

– Saindo agora de uma reunião na sede do PP onde declaramos voto ao candidato Adiló! – escreveu o ex-prefeito.

Segundo Golin, o PP decidiu, por unanimidade, apoiar a candidatura de Adiló, e descartou uma aproximação por troca de cargos em comissão, caso o tucano vença a eleição.

– Nunca falei com quem quer que seja sobre isso (acomodação de CCs). Não tem o menor fundamento. É um apoio por afinidade, nossos planos de governos são mais próximos. Nós temos através do senador (Luis Carlos) Heinze uma possibilidade maior com o Governo Federal. É um alinhamento natural – diz Golin.

Em um áudio gravado durante a reunião, Néspolo se colocou à disposição da campanha de Adiló, e ressaltou que a intenção não é atrapalhar a candidatura tucana:

“Não vamos tirar foto para não aparecer essa aglomeração de gente, ou de puxa saco ou de alguém que tenha algum interesse. (trecho inaudível). Mas eu pretendo ficar essa semana e semana que vem... não quero me meter em nada, mas o que tu precisar, tua equipe de retaguarda para uma reunião, acho que o Edson (da Rosa) na mesma forma, o Alceu da mesma forma. A gente não quer atrapalhar, mas tá (sic) aí para ajudar naquilo que você achar importante”, diz Néspolo, em uma gravação que está circulando em grupos do WhatsApp.

A reportagem procurou Néspolo para comentar a gravação. Ele confirmou o apoio a candidatura de Adiló, e ressaltou que na mesma reunião disse ao tucano que não aceita cargo nas administrações dos dois candidatos.

– Eu já disse 10 vezes que eu não aceito cargos em nenhum dos dois governos. Não preciso disso. Não é para isso que eu faço política. Vou apoiar o Adiló por que ele me ajudou na Festa da Uva.

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Eleições 2020 Adiló Didomenico Edson Néspolo Edson da Rosa Ricardo Golin Caxias do Sul