Ação nesta quinta-feira foi realizada no Bairro Colina Sorriso
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28.03.2024 - 16h56min
A Secretaria Municipal da Saúde ampliou o trabalho de prevenção e busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, em Caxias do Sul. Em casos suspeitos ou confirmados da doença, é realizada a aplicação de inseticida, o chamado fumacê. A ação mais recente dos agentes de combate às endemias da Vigilância Ambiental ocorreu na tarde desta quinta-feira (27), no Bairro Colina Sorriso.
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O inseticida age para matar o mosquito adulto. Por isso, é fundamental manter os cuidados para evitar a reprodução do inseto (confira abaixo as orientações). Além disso, são realizadas visitas em residências, indústrias, terrenos baldios e obras, ou seja, em qualquer local onde possam ser encontradas larvas do mosquito em água parada. Essa rotina inclui orientação à população e inspeção das áreas.
O uso do fumacê segue protocolos e diretrizes estabelecidos na política pública de saúde, levando em consideração aspectos como segurança ambiental, resistência a inseticidas e monitoramento contínuo da eficácia das intervenções.
Na segunda (25), a Prefeitura de Caxias do Sul declarou situação de emergência no Município em função da proliferação de focos e enfrentamento da epidemia.
A medida foi tomada considerando o grande aumento do número de pontos com o mosquito neste ano: o crescimento é de 200% no comparativo com 2023 e de 300% se forem observados os números de 2022. Caxias tem 420 focos do mosquito e 53 casos de dengue, sendo 16 autóctones (contraídos na cidade) e 37 importados (contraídos fora).
Cuidados
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas de dengue. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas: febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dor retro-orbital (atrás dos olhos); dor de cabeça; dor no corpo; dor nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarreia; e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Prevenção
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
No Estado
Até o fim da manhã desta quarta, o painel de casos de dengue no Rio Grande do Sul (https://ti.saude.rs.gov.br/dengue/painel_de_casos.html) registrava 67.240 notificações e 34.434 casos confirmados de dengue no Estado, sendo 466 dos 497 municípios infestados.
Desde o início do ano foram registrados 42 mortes no Estado. As cidades com maior registro de casos fatais são São Leopoldo (cinco), seguida por Novo Hamburgo e Tenente Portela (quatro cada).
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