Primeira etapa do estudo da Empresa de Planejamento e Logística foi apresentado nesta quinta-feira
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08.09.2022 - 20h10min
A primeira parte do estudo de análise estratégica do Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, realizado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), foi apresentado nesta quinta-feira (8), durante coletiva de imprensa, realizada no salão nobre da Prefeitura de Caxias do Sul. Dentro do chamado Produto I, foram abordados a perspectiva de crescimento populacional, industrial, agrícola e de serviços; e o estudo de mercado.
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Conforme explicou o secretário de Parcerias Estratégicas, Maurício Batista, o estudo aponta dois cenários de demanda de passageiros: o primeiro considera o crescimento orgânico de voos para o Município, apenas acompanhando o aumento da população regional. No segundo, o novo aeroporto acrescentaria ao primeiro cenário a atração de passageiros que utilizam outros aeroportos para acessar a Serra Gaúcha. No caso do número de passageiros do primeiro cenário, a previsão é de 272 mil por ano em 2026, quando Vila Oliva estaria concluído. No segundo cenário, a previsão é de quase 1,3 milhão pessoas.
"Isso vai depender da estrutura que tivermos e de quem estiver operando o aeroporto. Mas já traz uma amostra importante do potencial. Com esse volume de pessoas, Vila Oliva seria um dos aeroportos mais importantes da Região Sul, podendo ser também um HUB para atender o interior do Estado e acessar outras regiões do Brasil", destacou.
O Produto II da análise contratada junto à EPL se refere ao indicativo de estrutura, financiamento, pré-viabilidade do aeroporto e contrapartidas, e deverá ser entregue no final de outubro.
O secretário revelou ainda que, dentro desta etapa, serão avaliados outros três cenários de operação. No mais simples, a ampliação, operação de manutenção do novo aeroporto; no seguinte, este primeiro cenário acrescido da construção dos acessos viários e no terceiro, os dois primeiros mais a operação e manutenção do aeroporto Hugo Cantergiani, modelo de preferência da administração municipal.
"A melhor alternativa será apontada no estudo, mas a nossa intenção seria fazer uma única concessão para os dois aeroportos. O parceiro privado investiria no Hugo Cantergiani, que precisa de manutenção, faria o acesso rodoviário ao novo aeroporto e depois receberia a concessão para operar quando Vila Oliva estivesse pronto", explicou.
O prefeito Adiló Didomenico, que também participou na coletiva, anunciou que o estudo da Secretaria do Planejamento apontou que o traçado da estrada do aeroporto passa pelas localidades de Bem-te-vi e Santa Cruz. A rota alternativa por Tunas Altas, apresentada pela própria comunidade, foi descartada.
"Embora o trecho de Tunas Altas encurtasse o caminho em seis quilômetros, temos questões ambientais e topográficas que dificultariam a obra", finalizou Adiló.
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