Irene Marcondes, diretora da Agência IMC
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13.04.2025 - 11h07min
Você sabia que o trem chinês bateu recorde atingindo 450 km/h, reforçando sua liderança no transporte de alta velocidade? E que agora, em abril, haverá uma meia maratona em Pequim com robôs competindo com humanos? Mais surpreendente ainda, a China acelera a busca pela produção de energia e constrói a maior instalação de fusão nuclear do mundo, 50% maior que a dos EUA.
No âmbito da comunicação, o seu satélite já superou o Starlink, de Elon Musk. Todos esses dados servem para escancarar o óbvio: a China já está vivendo no futuro. Foi o que observei em 20 dias de convivência com o país.
No âmbito do marketing, as grandes grifes internacionais como Louis Vuitton, Prada, Dolce & Gabbana, entre outras de igual importância no cenário da moda, não se utilizam das campanhas mundiais no circuito Paris, Milão, Nova Iorque. Os diretores criativos dessas marcas criaram campanhas exclusivas para o cliente asiático. Isso fala muito sobre a importância de valorizar e conversar diretamente com o consumidor chinês, que está ávido por consumo.
A China lidera o ranking de país com maior poder de compra e, portanto, desdobrar campanhas publicitárias exclusivas para essa cultura é mais do que natural e lucrativo. E o resultado final estético se torna encantador.
Para os especialistas em trade marketing, recomendo passear sem pressa pelo supermercado Taikoo Hui. Os materiais de gôndola tridimensionais, a organização impecável das prateleiras com suas embalagens ultracomunicativas e o cross selling de produtos estrategicamente pensado é uma aula de comunicação no ponto de venda.
Ainda, não poderia deixar de mencionar o “novo petróleo” para as vendas no universo digital, a coleta de dados. O governo chinês abriu investigação contra o Google em mais um capítulo na disputa global por tecnologia.
E por lá, com todas as formas de pagamento por leitura facial, câmeras a cada metro, dados armazenados pelo aplicativo WeChat (nosso WhatsApp), a China detém a maior quantidade de dados do mundo.
Encerro esse artigo convidando para uma leitura rápida do livro “A Nova China - Para Além do Capitalismo e do Socialismo”, da autora Keyu Jin. Garanto, é surpreendente!
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