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A Maesa é Nossa

Rafael Bueno, historiador, sociólogo e vereador do PDT

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Bruna Giusti/Divulgação
Foto Principal - Notícia

No último dia 16 de agosto foi apresentada publicamente a primeira etapa de diagnóstico, indicação do potencial e vocações do Complexo Cultural e Turístico da Maesa. O estudo foi elaborado pelo escritório vencedor da licitação para elaboração do Plano Geral da Área, que tem mais de 50 mil metros quadrados divididos em 19 blocos, no coração de Caxias do Sul. Isso inclui a identificação dos graus de manutenção, recuperação e restauro, dentre outras medidas, assim como sugestões de zoneamento de uso. O grupo que apresentou o trabalho se encarregou de mostrar, daqui a alguns dias, a segunda etapa desse processo, com sugestões do que pode ou deve ser implantado no espaço. Assim, chegaremos ao ponto principal da ocupação do complexo. Isso porque ninguém pode ter dúvida de que "A Maesa é Nossa!" E, nesse momento, o que não pode nos faltar é memória.

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Depois de muitos anos de lutas, participação do movimento social comunitários, como a União das Associações de Bairros, abaixo-assinados, encontros, reuniões com ex-governadores e deputados, entre tantas ações, conquistou-se o espaço da Maesa. Um símbolo tombado pelo patrimônio histórico, que foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho, das relações humanas e de pertencimento em nosso município.

"Não se pode passar um cheque em branco a quem quer que seja sem as devidas contrapartidas que dialoguem com a comunidade"

Em 2015, ficou estabelecido o Plano de Ocupação da Maesa, contemplando diversos setores, como mercado público, espaço cenotécnico, biblioteca, sala para economia criativa, cinema e centro de convenção, entre outras opções. Desvirtuar desse plano é rasgar o que foi acordado com a comunidade, que inclui cultura, lazer, turismo, economia e a mais vasta gama de grupos sociais.

Não sou contra uma Parceria Público Privada (PPP) ou Operação Urbana Consorciada (OUC), mas quem precisa ser priorizado é a população. Se for necessário, se o plano de ocupação fugir do que foi decidido a muitas mãos, à memória da Maesa, vamos para a rua de novo, porque a Maesa é do povo. Não se pode discutir uma questão dessa amplitude para o futuro de Caxias do Sul como se fosse um pacote pronto. Não se pode passar um cheque em branco a quem quer que seja sem as devidas contrapartidas que dialoguem com a comunidade em vários segmentos.

Rafael Bueno
Historiador, sociólogo, vereador do PDT e presidente da Frente Parlamentar "A Maesa é Nossa"

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